Durante os quase 7 meses de investigação em andamento Superintendência da Polícia Federal no DF, visando apurar a prática dos crimes de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro, ocorrida em decorrência de negociações escusas realizadas em processo administrativos de interesse CARF, ficou comprovado que Conselheiros e funcionários do desse órgão defendiam interesses privados, em detrimento da União, e ainda, valendo-se de informações privilegiados, realizavam captação de clientes através de “escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia”, que ofereciam “serviços e facilidades” em julgamentos dentro do CARF.
OPERAÇÃO ZELOTES
A Operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março deste ano. Naquele dia, 180 policiais federais cumpriram 41 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.
Os crimes investigados são: Advocacia Administrativa Fazendária, Tráfico de Influência, Corrupção Passiva, Corrupção Ativa, Associação Criminosa, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. As fraudes apuradas pela PF junto ao CARF/ Receita Federal e já somam prejuízos de, pelo menos, R$ 5,7 bilhões aos cofres públicos.
Fonte: DPF