As investigações apontaram que a madeireira foi colocada em nome de interpostas pessoas, bem como de pessoa aparentemente inexistente, mediante a falsificação de assinaturas. Contas bancárias de “laranjas” também eram utilizadas para movimentar valores ligados à madeireira.
Durante a deflagração da operação foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, bem como um mandado de prisão temporária, expedidos pela Vara Única de Aripuanã/MT. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Espigão do Oeste/RO, Vilhena/RO, Cuiabá/MT e Juína//MT. Dois mandados de busca foram cumpridos em cartórios suspeitos de terem auxiliado na prática das fraudes.
Através de representação da Polícia Federal foi determinado judicialmente a suspensão cautelar das atividades da madeireira, bem como o sequestro de todos os bens ligados a ela.
Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, lavagem de capitais e falsificação de documento público.
O nome da operação faz referência às interpostas pessoas utilizadas pelos reais proprietários da madeireira para se blindarem de responsabilizações criminais e administrativas pelos crimes ambientais praticados.
Fonte: Fotos: Divulgação
Autor: Assessoria/PF