A Polícia Civil deflagrou a “Operação Kairós” e cumpre mandados de busca e apreensão em 5 endereços em Porto Velho, sendo duas residências, dois escritórios de contabilidade e na sede da Caerd.
Foram determinadas pela Justiça 11 medidas cautelares diversas de prisão, como proibição de acesso a determinados lugares e suspensão de função pública ou atividade de natureza econômica. Foram mobilizados 22 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães, em 7 viaturas.
O foco da operação é reprimir uma organização criminosa atuante em processos licitatórios da Caerd, que teria amparo de servidores da autarquia, em nível de gestão, e com a finalidade obter vantagem econômica ainda que para isso tivessem que “promover falsidades documentais diversas, descumprir a lei de licitações praticando o fracionamento de despesa, fraudando o enquadramento e publicidade do certame, terceirização da atividade fim, induzindo o resultado da licitação, dentre outros.”
A investigação teve início em julho de 2015 e desde então foram produzidas provas que comprovaram a existência e atuação do grupo criminoso e que culminou na operação desta segunda. São 11 investigados principais.
Durante a investigação se verificou que outros procedimentos licitatórios apresentavam o mesmo esquema, daí a necessidade de ampliar a apuração para dimensionar o tamanho do esquema criminoso.
Os cinco primeiros processos analisados representam contratos de aquisição de serviços no valor de R$ 661.033,91 reais. Somados a outros contratos sob suspeita, o montante pode alcançar mais de R$ 8.487.000,00 (oito milhões quatrocentos e oitenta e sete mil reais) em licitações dirigidas.