A Polícia Civil de Rondônia apreendeu na manhã da última quinta-feira cerca de 1.500 toneladas de milho estragados que pertenciam a multinacional Cargill, que deveriam ter sido incinerados pela empresa Amazon Fort, mas estavam sendo secados e seriam vendidos em Rondônia.
Esta semana, a Rede TV! produziu reportagem sobre o caso. A operação foi em parceria com a AGEVISA e Ministério da Agricultura.
Foi apurado que no mês de julho de 2019, uma balsa que transportava aproximadamente, 1500 toneladas ou 1,5 milhões de quilos de Cereais, bateu num banco de areia no Rio Madeira em seu deslocamento de Porto Velho-RO para Manaus – AM. A carga sofreu umidade e foi descartada para o consumo humano ou animal. A proprietária da carga acionou o seguro e contratou uma segunda empresa para dar destino a carga, ou seja, incineração ou encaminhamento para um aterro sanitário.
Ocorre que os cereais não foram destruídos e segundo a denúncia a carga foi encaminhada para um local já identificado pela Polícia Civil e posteriormente encaminhada para um armazém na BR – 364, próximo ao distrito de Jaci Paraná. Neste local a carga estaria sendo secada, embalada e revendida a produtores rurais.
Na quinta-feira pela manhã, a carga foi localizada pelos Agentes da Polícia Civil, fiscais da Vigilância Sanitária e fiscais do Ministério da Agricultura.
Após a identificação do local e festa uma inspeção no local e após a averiguação em todos os tonéis do silo, foi localizado no tonel número 3, aproximadamente, 650 toneladas de grãos ou 650 mil quilos de produtos impróprios para consumo humano ou animal.
Após a identificação das partes envolvidas e feitos os trabalhos das equipes de investigação, o local foi devidamente lacrado e toda a carga foi apreendida e o proprietário do silo ficou como depositário fiel dos produtos e responsabilizou se em dar destinação final ao final, quer seja por incineração ou em aterro municipal. Que local tinha.
As investigações policiais continuação até a solução completa do caso.
Painel político