Entre janeiro e 11 de setembro de 2024, mais de R$ 262 milhões em multas foram aplicadas pelo Batalhão da Polícia Ambiental em Rondônia. Além disso, foram realizadas 970 prisões, sendo 42 por queimadas ilegais. As informações foram divulgadas pela Polícia Militar na quarta-feira (18).
Rondônia bateu recordes de queimadas em 2024. Nas primeiras duas semanas de setembro, a quantidade de focos de queimadas em Rondônia foi 3 vezes maior do que o total de registros feitos nos seis primeiros meses de 2024.
Para combater os incêndios florestais, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e as forças de segurança iniciaram a Operação Temporã, resultando em prisões, multas e apreensões contra crimes ambientais.
Os dois principais focos da ação são o Parque Estadual Guajará-Mirim e na a Estação Ecológica Soldado da Borracha, que já queimam há mais de dois meses. As áreas queimadas ultrapassaram milhares de hectares. Confira o balanço de cada área:
Estação Ecológica Soldado da Borracha
- 61 abordagens policias,
- 38 veículos foram fiscalizados,
- um veículo apreendido,
- duas pessoas presas,
- dois autos de infração e
- R$ 1,5 milhão em multa.
Parque Estadual de Guajará-Mirim
- 2.630 abordagens policiais;
- Fiscalização em 147 caminhões, 1.195 veículos leves e 742 motocicletas;
- Apreensão de três veículos;
- Registro de cinco autos de infração; e
- aplicação de multas com valores superiores a R$ 700 mil.
De acordo com o Painel do Fogo, a área queimada no Parque é de 107 mil hectares, o que corresponde a quase metade de toda a vegetação da unidade de conservação. Os focos cresceram de forma tão significativa que se tornaram o maior registro ativo em Rondônia e contribuíram para colocar o estado nos piores índices de queimadas dos últimos 14 anos.
Este ano, até o dia 18 de setembro, 8.407 focos de incêndios foram registrados em Rondônia, de acordo com o “Programa Queimadas”, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa é a maior quantidade em cinco anos para o período.
Via g1 RO