A pesca amadora movimenta ampla cadeia produtiva, em função dos bens e serviços que os praticantes consomem. Este segmento tem atraído visitantes de todas as partes do Brasil para Rondônia nos últimos anos. As belezas naturais, as culturas ribeirinhas, indígenas, históricas e quilombolas são características da região. A pesca esportiva tem sido o principal atrativo para os turistas visitar estes locais.
O Vale do Rio Guaporé é o mais procurado pelos turistas e pescadores que se aventuram em busca de grandes peixes amazônicos como a pirarara, o pintado, o tucunaré e tantos outros. No vale, há pousadas, guias de pesca e barqueiros que recebem milhares de turistas todos os anos, em localidades paradisíacas como o Cabixi, Pimenteiras do Oeste, Porto Rolim (distrito de Alta Floresta), São Francisco, São Miguel e Costa Marques.
Além de promover lazer e desporto, a pesca amadora está intimamente relacionada com o setor econômico que mais cresce no mundo: o turismo. Economicamente, a atividade ainda é pouco explorada no Brasil, e o segmento que explora este nicho do mercado ainda é pequeno. Mas em Rondônia o diferencial é a grande diversidade de peixes encontrada na região. O estado é o quinto destino da pesca esportiva em todo o país e atrai turistas principalmente do Sudeste e do Sul do Brasil, além de grupos de estrangeiros.
De acordo com estudos e pesquisas realizadas pelo Laboratório de Ictiologia e Pesca da Universidade Federal de Rondônia, em parceria com outras instituições, em aproximadamente 2.500 quilômetros, desde o rio Guaporé até a foz do rio Madeira, produziu o conhecimento de mais de mil espécies de peixes. É a maior fauna de rio em espécies do mundo. Somente no território brasileiro do rio Madeira, onde foram encontradas 40 espécies novas totalmente desconhecidas da ciência.