PEC 7 da transposição ampliada, encontra dificuldade para ser pautada na Câmara dos Deputados

Sindicalistas e os criadores dos jabutis precisam correr atrás dos prejuízos causados pelas extravagâncias

As dificuldades começam a se formatar na “Casa do Povo”, onde o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, depois da repercussão nas mídias nacionais sobre gastos adicionais da ordem de R$ 8,6 bilhões na folha de pagamento do governo federal e a inclusão de mais de 50 mil servidores sem concurso, não está encontrando “data” para pautar essa PEC nas comissões. Lira, tem se notabilizado como um político com intenções de enxugar a máquina pública e dificilmente vai trazer para seu próprio colo um “pepino do trem da alegria” para aprovação.

Elaborada para complementar direitos assegurados nas Emendas Constitucionais nº 60 de 2009, 79 de 2018 e a 98 de 2017, essa PEC é mais abrangente e amplia o prazo para incorporar em quadro federal, servidores admitidos em Rondônia até 1991 e no Amapá e em Roraima, até 1998.

Não podemos esquecer, que essa PEC apenas beneficia três unidades da federação: Rondônia, Roraima e Amapá. Os estados restantes desse país sofrido, já estão se organizando junto as suas bancadas federais, para coibir essa atitude que consideram insana.

Segundo alguns servidores federais concursados e que esperam aumentos salariais dignos, se fosse aprovada uma Proposta de Emenda Constitucional dessa, inviabilizaria, inclusive, os aumentos salariais vindouros, uma vez que o dinheiro seria gasto com servidores, prestes a se aposentar, esperando apenas o milagre desse benefício, caso seja aprovado, o que dificilmente acontecerá.

Carlos Terceiro, Nahoraonline

 

PEC 7
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