Pimentel também afirma que, de acordo com as previsões do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o nível do Rio Madeira vai atingir seu maior pico do final de fevereiro para março, mas nada que indique uma nova enchente. “Estamos bastante preocupados e atentos para tomar todas as medidas possíveis. Acreditamos que essa elevação da cota do Madeira, principalmente na região de Abunã, seja devido à grande quantidade de sedimentos deixada pela cheia do ano passado, fazendo com que o leito do rio ficasse um pouco mais raso”, avalia.
Diferente do que ocorre na região de Abunã, no médio e baixo Madeira a situação do rio ainda não causa preocupação. De acordo com José Pimentel, na tarde desta segunda-feira, a régua que marca o nível das águas do Rio Madeira registrava 13,16 metros, apenas 16 centímetros a mais que o mesmo período do ano passado. “Estamos monitorando o nível do rio diariamente e as informações do Sipam. Se houver necessidade, colocaremos nosso plano estratégico em ação”, garante.
“Foi atuando de forma preventiva, sempre atenta ao volume de água do Rio Madeira, que a Defesa Civil junto com órgãos parceiros e voluntários conseguiu atender as famílias impactadas em 2014, de tal forma que nenhum óbito foi registrado”, finalizou.
Por Augusto José