Natural de Ji-Paraná, a médica Thayani Garcia Silva, 25 anos, morreu na noite de sábado (16) em uma tentativa de assalto no Jardim Paulista, em Maringá, no norte do Paraná. Ela tentou fugir ao ser abordada pelos bandidos, mas foi baleada e não resistiu aos ferimentos.
Segundo a imprensa local, a médica estacionou o carro na frente da casa de um parente para deixar um familiar. Nesse momento, bandidos armados tentaram abordar o veículo.
Assustada, Thayani Garcia acelerou o carro, o que teria levado um dos criminosos a atirar contra o veículo. Ela foi atingida no peito e ainda dirigiu por mais alguns metros até desmaiar e bate contra o portão de uma casa.
Um primo dela ouviu o disparo, saiu de casa para ver o que tinha acontecido e encontrou a avó rendida pelos bandidos. Ele foi atingido por um tiro no peito quando tentou defender a mulher e foi levado ao hospital em estado grave – não há atualizações sobre seu estado de saúde.
Equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros foram acionadas para prestar os primeiros socorros às vítimas, enquanto os criminosos conseguiram fugir e ainda não foram encontrados.
Thayani Garcia sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar do esforço dos socorristas na tentativa de reanimação, a médica não resistiu aos ferimentos.
A médica tinha recebido seu diploma de Medicina há dez dias, segundo relato de familiares. Formada no exterior, ela fez o Revalida e conseguiu a certificação para exercer a profissão no Brasil. Natural de Ji-Paraná, ela morava em Maringá há menos de um mês.
Prisões
Dois homens foram presas suspeitas de envolvimento no latrocínio de Thayani Garcia Silva, Além da médica, o primo dela também foi baleado e levado em estado grave até um hospital da cidade.
O primo da médica tentou defender a avó, rendida pelos bandidos, e também foi atingido.
Os dois suspeitos foram presos neste domingo (17) pela Polícia Militar. A pistola 9mm usada no crime também foi apreendida. Um rapaz foi preso, confessou participação no crime e revelou a identidade do comparsa, que foi preso pouco tempo depois.
Eles foram levados para a delegacia da Polícia Civil, que investiga o caso e procura outras pessoas que possam ter participado do latrocínio da médica.
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