Por ano, mais de 400 casos de tuberculose são registrados em Porto Velho. A informação foi confirmada pela coordenadoria municipal de vigilância e controle da tuberculose durante entrevista à Rede Amazônica. O dado foi repassado como forma de conscientização, pois nesta sexta-feira (24) é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose.
De acordo com a pneumologista do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), Ana Carolina, existem grupos de pessoas que são mais suscetíveis à doença. São eles:
- Crianças com menos de 2 anos;
- Idosos;
- Pacientes que tenham alguma condição de baixa imunidade, como diabetes;
- Pacientes da quimioterapia;
- Portadores do vírus HIV com baixa imunidade;
- Dependentes químicos;
- Pessoas que convivem em presídios;
- População indígena.
“Mas ela [a tuberculose] está presente em toda a população, tanto no jovem como no adulto, mesmo sem ter essa condição de baixa imunidade”, explica.
Um exemplo disso é o caso da jovem nutricionista Thatiana Wanessa de Oliveira, que após falta de ar e o cansaço decidiu procurar uma Unidade Básica de Saúde e foi diagnosticada com tuberculose pleural. Ela chegou a ficar internada em UTI. Mesmo após recuperação ela diz que enfrenta dificuldades.
“A própria aceitação da doença, porque tem muito preconceito por parte das pessoas, mas isso nunca me abalou é uma doença que tem cura e tratamento”, comentou.
A tuberculose é altamente contagiosa, infecciosa e afeta prioritariamente os pulmões. Apesar disso, é uma doença que pode ser prevenida através da vacina BCG. O imunizante deve ser dado ao nascer ou, no máximo, até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
Como ocorre a transmissão?
A tuberculose NÃO se transmite por objetos compartilhados, como talheres e copos, entre outros. A principal forma de transmissão da tuberculose é através da tosse. Os sintomas são:
- Tosse seca ou com catarro e sangue;
- Febre vespertina;
- Sudorese noturna;
- Emagrecimento;
- Cansaço e fadiga.
Via G1-Ro