A Justiça do Trabalho nos estados de Rondônia e Acre realizou mais de R$ 20,1 milhões em acordos durante a 4ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, no período de 21 a 25 de maio. Os números superam mais que o dobro os resultados alcançados na 3ª edição em 2017, onde foram conciliados quase R$ 10 milhões.
O balanço apresentado pela Secretaria Judiciária de 1º Grau do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-RO/AC) revelou que foram designadas 914 audiências, 778 realizadas e 325 acordos homologados. O percentual de conciliação foi de 41,7%, o que possibilitou o recolhimento de R$ 528,7 mil para a Previdência Social em encargos.
A Semana foi coordenada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e teve como slogan “Sempre dá para conciliar”, que chamou a atenção para o fato da conciliação ser possível em qualquer fase do processo, inclusive antes de ele começar.
Em Rondônia e Acre, a Semana Nacional da Conciliação Trabalhista movimentou os Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc), em Porto Velho/RO e Rio Branco/AC, bem como as 32 Varas do Trabalho e o 2º grau de jurisdição.
Destaques
Nas capitais, a maioria das ações trabalhistas foram conciliadas nos Cejusc’s, grandes responsáveis pelos números da Semana. Em Porto Velho, processos envolvendo a Caixa Econômica Federal e o Instituto Luterano de Ensino Superior de Porto Velho (Iles/Ulbra) puxaram para cima as estatísticas de conciliações, os quais somaram quase R$ 10 milhões, todas homologadas pelo coordenador do Cejusc na capital rondoniense, juiz do Trabalho Luiz José Alves dos Santos Junior. Fator que levou a 3ª Vara do Trabalho de Porto Velho a ser a unidade que registrou o maior valor conciliado na Semana, o qual totalizou R$ 6.289.093,83 e 13 acordos homologados.
No critério de valores conciliados, a Vara do Trabalho de Rolim de Moura/RO vem na segunda posição com R$ 5.097.129,59 em 23 audiências realizadas e 10 acordos fechados. Somente em um desses acordos foram conciliados R$ 5 milhões, cujo valor fruto de uma ação civil pública servirá para a compra de 26 ambulâncias simples de remoção, um ônibus com capacidade para 46 pessoas e acessibilidade plena e um micro-ônibus com capacidade para 22 pessoas e acessibilidade plena que serão doados aos municípios de Rondônia.
Outras quatro unidades trabalhistas também se destacaram por somarem mais de um milhão de reais em acordos, sendo as 5ª e 6ª Varas do Trabalho de Porto Velho, 1ª Vara do Trabalho de Ariquemes/RO e 1ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná/RO.
Nesta última, o recém empossado desembargador Osmar João Barneze, homologou seus últimos acordos ainda como titular da Vara em Ji-Paraná, sendo que na sua derradeira audiência no 1º grau homologou um acordo no valor de R$ 605 mil, com a participação também do juiz substituto Everaldo dos Santos Nascimento Filho.
Em Rio Branco/AC, grandes acordos foram homologados também no Cejusc, como no caso em que a reclamante receberá R$ 250 mil pela incapacidade parcial sofrida em decorrência de um acidente de trabalho. As conciliações tiveram a participação do coordenador do Cejusc acreano, juiz do Trabalho Vicente Angelo Silveira Rego.
Já em Guajará-Mirim/RO, distante 328 km, o apelo social e o uso de tecnologias foram os destaques nas audiências conciliatórias. O sistema de videoconferência permitiu o fechamento de um acordo mesmo o autor da ação trabalhista estar a mais de 700 km de distância, no município de Ji-Paraná/RO. Em outro processo, um acordo de R$ 80 mil permitirá a doação de um veículo Fiat Doblô para a Casa do Ancião do município. As audiências foram conduzidas pelo juiz do Trabalho Carlos Antonio Chagas Júnior.
Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias após 5 quedas seguidas
Preço do litro subirá 0,74% a partir desta quinta-feira (31), passando de R$ 1,9526 para R$ 1,9671.
Por G1
Após 5 cortes seguidos, a Petrobras anunciou nesta quarta-feira (30) uma elevação no preço da gasolina nas refinarias. O preço do litro da gasolina subirá 0,74% a partir desta quinta-feira (31), passando de R$ 1,9526 para R$ 1,9671.
O última reajuste tinha sido anunciado na segunda-feira, quando houve redução de 2,84% no preço da gasolina. Em maio, já foram anunciadas 13 altas e 6 quedas no preço da gasolina.
Já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,1016, conforme anteriormente anunciado devido a um acordo da estatal com o governo brasileiro em meio à greve de caminhoneiros.
O repasse do corte para o valor pago pelos consumidores nas bombas depende dos donos dos postos. Os cortes anunciados nos últimos dias não foram sentidos pelos consumidores, uma vez que abastecimento no país ainda não foi normalizado e que a distribuição continua sendo afetada pelos protestos dos caminhoneiros.
A Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços em 3 de julho do ano passado. Segundo a nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar.
Preços do diesel congelados nas refinarias
A Petrobras anunciou na semana passada que o preço do diesel comercializado em suas refinarias ficará inalterada por 15 dias, até 7 de junho. Após essa data, será aplicado o novo programa anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no preço do litro por 60 dias e reajustes mensais após esse prazo.
Levantamento divulgado na semana passada pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço médio do diesel e da gasolina continuaram a subir nas bombas, mesmo com as redução de preços nas refinarias.
O avanço do preço do diesel nos postos foi de 5,3%, passando de R$ 3,595 por litro para R$ R$ 3,788 na semana encerrada no dia 25. Já em relação ao preço médio da gasolina houve aumento de 3,52%, com o valor passando de R$ 4,284 por litro para R$ 4,435 em média. Foi o maior aumento semanal dos preços da gasolina desde julho de 2017, quando o governo anunciou o aumento dos impostos sobre os combustíveis.
Temer diz que pode reexaminar política de preços da Petrobras
O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (29), durante entrevista à emissora oficial TV Brasil, que pode reexaminar a política de preços da Petrobras. Na entrevista, Temer primeiro afirma não querer alterar a política da estatal. Em seguida, se refere à possibilidade de reexaminá-la.
O Palácio do Planalto divulgou nota nesta quarta-feira (30), entretanto, na qual afirmou que o governo vai “preservar” a política de preços da Petrobras.
A política de preços da Petrobras é um dos pontos criticados pela greve dos caminhoneiros. Desde julho do ano passado, a estatal promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional.
As ações da Petrobras desabaram nos últimos dias e a companhia perdeu o posto de maior companhia da Bolsa em valor de mercado. A decisão de congelar o preço do diesel foi analisada pelos especialistas como um sinal de que a petroleira cedeu a pressões políticas e perdeu credibilidade.
Em oito pregões, desde o início da greve, a empresa chegou a perder R$ 126 bilhões. Nesta terça-feira, entretanto, as ações da petroleira fecharam em alta de 12%, recuperando parte das perdas dos últimos dias.
Por volta das 12h10, as ações preferenciais da Petrobras caíam perto de 2%, enquanto o Ibovespa subia 0,41%.
Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias após 5 quedas seguidas
Preço do litro subirá 0,74% a partir desta quinta-feira (31), passando de R$ 1,9526 para R$ 1,9671.
Por G1
Após 5 cortes seguidos, a Petrobras anunciou nesta quarta-feira (30) uma elevação no preço da gasolina nas refinarias. O preço do litro da gasolina subirá 0,74% a partir desta quinta-feira (31), passando de R$ 1,9526 para R$ 1,9671.
O última reajuste tinha sido anunciado na segunda-feira, quando houve redução de 2,84% no preço da gasolina. Em maio, já foram anunciadas 13 altas e 6 quedas no preço da gasolina.
Já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,1016, conforme anteriormente anunciado devido a um acordo da estatal com o governo brasileiro em meio à greve de caminhoneiros.
O repasse do corte para o valor pago pelos consumidores nas bombas depende dos donos dos postos. Os cortes anunciados nos últimos dias não foram sentidos pelos consumidores, uma vez que abastecimento no país ainda não foi normalizado e que a distribuição continua sendo afetada pelos protestos dos caminhoneiros.
A Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços em 3 de julho do ano passado. Segundo a nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar.
Preços do diesel congelados nas refinarias
A Petrobras anunciou na semana passada que o preço do diesel comercializado em suas refinarias ficará inalterada por 15 dias, até 7 de junho. Após essa data, será aplicado o novo programa anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no preço do litro por 60 dias e reajustes mensais após esse prazo.
Levantamento divulgado na semana passada pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço médio do diesel e da gasolina continuaram a subir nas bombas, mesmo com as redução de preços nas refinarias.
O avanço do preço do diesel nos postos foi de 5,3%, passando de R$ 3,595 por litro para R$ R$ 3,788 na semana encerrada no dia 25. Já em relação ao preço médio da gasolina houve aumento de 3,52%, com o valor passando de R$ 4,284 por litro para R$ 4,435 em média. Foi o maior aumento semanal dos preços da gasolina desde julho de 2017, quando o governo anunciou o aumento dos impostos sobre os combustíveis.
Temer diz que pode reexaminar política de preços da Petrobras
O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (29), durante entrevista à emissora oficial TV Brasil, que pode reexaminar a política de preços da Petrobras. Na entrevista, Temer primeiro afirma não querer alterar a política da estatal. Em seguida, se refere à possibilidade de reexaminá-la.
O Palácio do Planalto divulgou nota nesta quarta-feira (30), entretanto, na qual afirmou que o governo vai “preservar” a política de preços da Petrobras.
A política de preços da Petrobras é um dos pontos criticados pela greve dos caminhoneiros. Desde julho do ano passado, a estatal promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional.
As ações da Petrobras desabaram nos últimos dias e a companhia perdeu o posto de maior companhia da Bolsa em valor de mercado. A decisão de congelar o preço do diesel foi analisada pelos especialistas como um sinal de que a petroleira cedeu a pressões políticas e perdeu credibilidade.
Em oito pregões, desde o início da greve, a empresa chegou a perder R$ 126 bilhões. Nesta terça-feira, entretanto, as ações da petroleira fecharam em alta de 12%, recuperando parte das perdas dos últimos dias.
Por volta das 12h10, as ações preferenciais da Petrobras caíam perto de 2%, enquanto o Ibovespa subia 0,41%.