Suspeitos de integrar organização criminosa investigada pela venda ilegal de cerca de R$ 180 milhões em crédito de carbono de áreas da União invadidas se tornaram alvo da 2ª fase da Operação Greenwashing, da Polícia Federal (PF), depois de usar lavagem de “esconder” bens da Justiça.
De acordo com a PF, depois da 1ª fase da operação, realizada em junho, os suspeitos compraram apartamentos na planta, avaliados em R$ 15 milhões e solicitaram a rescisão contratual do depósito em contas de terceiros, tudo com o objetivo de camuflar os bens que possuíam.
Em junho, a 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas determinou, entre outras medidas, o sequestro de R$ 1,6 bilhão do grupo. Na segunda fase, a PF buscou cumprir cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Manaus e Porto Velho.
O que é o esquema?
Segundo as investigações, as fraudes fundiárias surgiram no município de Lábrea (AM) e se estenderam por mais de uma década. O esquema envolve a duplicação e falsificação de títulos de propriedade, o que resultou na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.
Via G1 RO