O governo Lula (PT) assinou 36 acordos com categorias do funcionalismo, em quase um ano e oito meses de mandato (veja a relação completa abaixo). As negociações são tocadas pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela interface com os servidores do poder Executivo federal.
Desse total de 36 acordos, sete foram firmados em 2023 e atenderam carreiras como as da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), dos Analistas Técnicos de Políticas Sociais (ATPS) e de policiais federais (PF) e rodoviários federais (PRF). No ano passado, foi aplicado também um reajuste linear de 9%, na tentativa de compensar os servidores de todo o Executivo pelos seis anos que ficaram com suas remunerações congeladas, durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Os demais 29 acordos foram assinados ao longo deste ano, quando o governo federal decidiu não repetir o reajuste geral e optou apenas por uma correção de 52% no auxílio-alimentação e pelo acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche). Com a atualização, os valores se aproximaram daqueles pagos pelos poderes Judiciário e Legislativo, reduzindo a defasagem.
Os reajustes acordados neste ano com cada categoria estão previstos para entrarem na folha nos próximos dois anos (2025 e 2026), o que significa que a pressão dos servidores deverá arrefecer na segunda metade do mandato do presidente Lula.
Servidores da PF que não são policiais cobram valorização: “apartheid”
Na última terça-feira (20/8), na abertura do 13º Congresso Consad de Gestão Pública, em Brasília, a ministra da Gestão, Esther Dweck, destacou a visão do governo sobre os servidores.
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Metrópoles