O governador Marcos Rocha não decretou situação de emergência devido à pandemia de covid-19 no estado. A notícia que circula utiliza um decreto de 2020, impondo restrições a aglomerações e suspenção das aulas. No entanto, o decreto já revogado após a diminuição de casos e controle do sistema, resultante do avanço da vacinação, iniciada em 2021.
“A falsa informação publicada afirma a suspensão das aulas. Na verdade, o Decreto em vigor, em seu artigo 12 deixa claro que a retomada das aulas nas escolas municipais e nas instituições privadas ficará a critério de cada Gestor Municipal” diz a nota. Em alguns municípios de Rondônia as aulas presenciais foram suspensas devido à alta de casos.
Ômicron
Desde o início do ano, após as comemorações de fim de ano e o avanço da variante ômicron, Rondônia vê uma escalada de casos de covid-19. No último domingo, foram registrados 1.586 novos casos. O aumento de casos não acarreta a mesma proporção de óbitos como em outras ondas da doença, graças à vacinação. Mas a sitaução preocupa. Em Vilhena, profissionais do Hospital Regional gravaram um vídeo relatando o desgaste do pessoal e saturação de leitos com o número grande de pacientes dando entrada.
Confira a íntegra:
O Governo do Estado de Rondônia esclarece sobre informações falsas divulgadas através de alguns veículos de comunicação ou em redes sociais quanto à notícia sobre o decreto de situação de emergência, suspensão de aulas e eventos com mais de 100 pessoas.
A falsa notícia foi originada de um Decreto publicado ainda no ano de 2020, ou seja, já revogado pelo atual DECRETO N° 26.134, DE 17 DE JUNHO DE 2021, que continua em vigor e que dispõe sobre o implemento de ações para enfrentamento da pandemia por parte dos municípios do estado de Rondônia.
A falsa informação publicada afirma a suspensão das aulas. Na verdade, o Decreto em vigor, em seu artigo 12 deixa claro que a retomada das aulas nas escolas municipais e nas instituições privadas ficará a critério de cada Gestor Municipal, com o devido Plano de retomada, atendidas às diretrizes estabelecidas pelas notas técnicas da Agência Agevisa.
A falsa informação apenas confunde a população.