Governador Marcos Rocha destaca que o apoio do Governo à agricultura é essencial para o crescimento dos pequenos negócios

Força do produtor e o apoio do Governo de Rondônia garantem emprego e renda nas agroindústrias familiares

A certificação do Programa de Verticalização da Produção Agropecuária da Agricultura Familiar do Estado de Rondônia (PROVE/RO), a assistência dos técnicos do Estado e a qualidade empreendedora dos rondonienses transformam sonhos em realidade no campo.

A empreendedora Ueslane Teixeira da Cruz Belmont, residente em Alta Floresta do Oeste, faz parte da terceira geração da família responsável pela produção de balas de coco, negócio transformado em agroindústria. O sucesso do empreendimento é um dos exemplos da parceria entre iniciativa privada e poder público para qualificar e abrir novos mercados, gerando renda.

Sua história inicia em 1979 com a avó, Evinha, que repassou a receita para a mãe de Ueslane e depois para a própria neta. “Quando viemos para Rondônia minha mãe continuou fazendo as balas de coco e um dos meus irmãos saiu vendendo. O sonho dela era ter uma cozinha separada para a produção, mas por motivo de doença precisou parar de fazer. Perguntou por que eu não continuava fazendo já que estava cansada de trabalhar fora. Ela me ajudando tentei fazer o teste, fizemos as balas e meu esposo saiu a vender, isso já em 2009. Decidi sair do meu serviço e me dedicar totalmente a produção de balas de coco, e deu muito certo”, explicou Ueslane.

INCENTIVO

O negócio deu um salto a partir do incentivo da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), por meio da motivação dos técnicos para que a empreendedora participasse da Rondônia Rural Show Internacional. E desde a quarta edição da Feira, a maior do agronegócio da região Norte, as balas de coco sempre estão presentes. Com o suporte oferecido pela Seagri, a empreendedora também participa das feiras realizadas ao lado do Palácio Rio Madeira (PRM), levando seu produto ao conhecimento da população e melhorando o faturamento mensal.

“O certificado do Prove foi emitido em 2023, o que deu mais credibilidade ao nosso produto”, enfatizou Ueslane. O programa tem sua regulamentação por lei e os beneficiários que se enquadrarem nas normas para emissão desse certificado têm benefícios ambientais e tributários. O foco é estimular a geração de emprego e renda, aquecer a economia local, e regulamentar a instalação da Unidade Familiar de Processamento Agroindustrial (UFPA) e Agroindústria Familiar de Processamento Artesanal (AFPA).

GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA

O apoio governamental é fundamental no crescimento dos pequenos negócios. Camila Camargo da Silva Araújo é gestora de uma agroindústria familiar de queijo no município de Jaru. O negócio também é familiar, mas já há colaboradores trabalhando em razão da crescente procura pelo produto.

“Meu esposo trabalhou muitos anos em indústria de laticínios, já tinha experiência nessa área de produção de queijos. Um casal de amigos entrou nesse ramo, deu certo e nos incentivou a entrar também. Procuramos a Seagri que veio nos fazer uma visita e ajudou a construir a planta da nossa fábrica. É um trabalho que envolve muita dedicação e amor de todos os envolvidos. Desde que abrimos a fábrica não paramos de produzir um único dia, não tiramos folga”, afirmou a produtora. Há dois anos, a agroindústria conseguiu o Prove e os custos foram cortados, acrescentando ganho real no empreendimento. “O programa foi uma benção, nos ajudou muito”, agradeceu Camila.

Para o governador Marcos Rocha, o apoio do Governo à agricultura é essencial para o crescimento dos pequenos negócios. “Através da certificação do Prove; assistência técnica; entrega de insumos, como calcário e sementes, estamos caminhando para desenvolver ainda mais nossas cadeias produtivas, desde a origem até agroindústria”, ressaltou.

O titular da pasta da Seagri, Luiz Paulo, elogiou os técnicos da Secretaria e disse que estará colocando todos os esforços necessários para garantir o alcance de mais produtores junto aos programas do Estado. “Nosso objetivo é o crescimento da nossa agricultura”, explicou.

Por Gerson Costa e Jean Carla Costa

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