Governador Marcos Rocha destaca crescimento significativo das cadeias de abastecimento agrícolas sustentáveis China-Brasil na COP 28

Durante painel em Dubai, Rondônia apresenta ações para promover produção agrícola e pecuária sustentável, reforçando a importância econômica e ambiental da relação bilateral.

As cadeias de abastecimento agrícolas sustentáveis China-Brasil foram destaque durante o painel realizado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), no dia 6 de dezembro. O painel contou com a presença do Governo de Rondônia na discussão “Construindo colaboração para conservar as florestas amazônicas e responder aos riscos das mudanças climáticas”, cujo objetivo foi viabilizar a continuidade das parcerias comerciais para exportação de produtos ao mercado externo, incluindo o chinês.

Durante a apresentação realizada mediante a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) foi demonstrado como Rondônia tem realizado diversas ações para promover a produção agrícola e pecuária sustentável. Para o governador Marcos Rocha, as cadeias de abastecimento agrícola sustentáveis entre China e Brasil têm apresentado um crescimento significativo, considerando a importância econômica e ambiental dessa relação bilateral.

“A transparência ao longo da cadeia de fornecimento, a certificação de produtos sustentáveis e a cooperação entre os governos, empresas e sociedade civil de ambos os países, são elementos-chave para garantir que essa relação comercial seja benéfica de forma sustentável para ambas as partes e o meio ambiente. Esse é um tema que demanda um esforço conjunto, e visa alcançar cadeias de abastecimento agrícola mais sustentáveis e responsáveis entre os dois países”, salientou Marcos Rocha.

Segundo o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, dentre as atividades que garantem a produção sustentável destacam-se ações intensivas de comando e controle para combate ao desmatamento ilegal em áreas privadas, desmatamento e desocupação de áreas protegidas, como Unidades de Conservação e terras indígenas, fortalecimento do Programa de Regularização Ambiental (PRA). “Para garantir o sucesso dessas ações temos utilizado recursos do Estado e órgãos externos, que apoiam o fortalecimento da assistência técnica e extensão rural para apoiar o produtor na adesão aos programas já existentes e na elaboração de novos projetos”, destacou.

O titular da Sedam informou que foram destinados recursos para apoiar a recuperação de áreas degradadas; criadas parcerias com instituições que apoiam a recuperação ativa de áreas de preservação; parcerias com empresas privadas que apoiam os produtores na regularização ambiental e com representações do setor produtivo; desenvolvimento de geotecnologias de compartilhamento de dados geoespaciais, para melhoria do controle e transparência do Estado, com a criação do GeoPortal.

Por Adenilson Florentino

Marcos Rocha
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