Esta fase da operação ocorre em São Paulo, Brasília, Goiânia, Londrina e Anápolis. Os mandados foram autorizados pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal).
As medidas têm como alvo Tiago Cedraz, filho do ministro do TCU, Aroldo Cedraz, e Marcelo de Lima Cavalcanti, atual chefe de gabinete do deputado federal Paulinho da Força (SD-SP). Os crimes investigados são de corrupção ativa e peculato, quando ocorre apropriação indevida de recursos públicos.
Serão investigados, durante o processo, outros crimes como falsificação de registros públicos e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, durante o processo investigado foram feitos pedidos de indenização para que o repasse de créditos fosse viabilizado.
“Os valores eram transferidos da Conta Especial Emprego e Salário, do ministério, para as contas bancárias das entidades, com posterior repasse de 1 percentual para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema”, diz a PF em comunicado.
HISTÓRICO DA OPERAÇÃO
A Operação Registro Espúrio foi deflagrada em maio de 2018. As investigações apuram ilicitudes no processo de concessão de registros sindicais no Ministério do Trabalho.
A PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou 26 pessoas por supostas fraudes no órgão –dentre elas, o deputado Roberto Jefferson, a deputada Cristiane Brasil, e o ex-ministro do Trabalho, Helton Yomura.
Na última 6ª feira (14.set.2018), o ministro Edson Fachin, relator do inquérito no STF, assinou uma decisão aceitando os pedidos de compartilhamento de informações e documentos colhidos na operação feitos pelo Ministério da Transparência e CGU (Controladoria Geral da União) e pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
UOL