Dono de bar foi assassinado porque negou pinga fiado

A morte do dono de bar Claudinei de Almeida Claste, o “Neném”, ocorrida na última quarta-feira, em Chupinguaia teve motivo banal. A viúva Maria Helena Ribeiro, conhecida como “Marlene” afirma que o homicídio aconteceu de forma “premeditada”. “Não aconteceu da forma que o assassino falou ao site”, assegura, referindo-se a matéria publicada no final de semana com a versão do suspeito Luiz Pereira do Nascimento.

A viúva afirma que a discussão entre seu marido e o filho do acusado aconteceu porque este estaria incomodando Neném insistindo em “comprar pinga fiado no nosso bar”.

O desentendimento ficou mais intenso, a ponto do pai do cliente intervir. Em seguida pai e filho teriam ido embora. Desconfiado, Claudinei teria ligado várias vezes pedindo para alguém ir buscá-lo no bar, temendo alguma coisa.

O desentendimento entre Neném e o suspeito aconteceu nas imediações do bar, “depois que ele tinha ido em casa pegar a faca para atacar a traição”, afirma Marlene. Ela disse que o crime foi cometido de forma dissimulada, “porque ele fingia que estava ‘apartando’ a briga do meu marido com o filho dele, mas na verdade estava esfaqueando”. Outro homem que estava na cena do crime, junto com a vítima, também foi ferido.

A viúva garante que não estava no local do crime, tendo sido avisada por um inquilino que aluga cômodo nos fundos do bar. “Ao dizer que eu estava lá ele está mentindo também”.

Marlene comentou ainda o rumor que, pela versão do acusado, teria motivado a desavença que começou o caso. “O rapaz não veio aqui comprar salgado e nem falou nada sobre nosso bar ser ponto de mulheres, pois isso também não é verdade. O problema foi porque ele queria pinga sem pagar, e não é a primeira vez que causou confusão”, garante.

Ela está indignada por não ter sido ouvida pela polícia, e diz que nem mesmo o homem que ficou ferido foi intimado para depor. “Isso é muito estranho, e quero justiça”.

Fonte: Com Extra de Rondônia

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