Dnit aponta soluções referentes à interdição da ponte do Riozinho

O risco pelo qual corre a ponte sobre o Rio Riozinho, no município de Cacoal, que ocasionou a sua interdição pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na altura do km 226 da BR 364 foi o assunto abordado em reunião nesta quarta-feira (21), entre o diretor geral do órgão, José da Silva Tiago, o vice-governador do Estado, eleito em 28 de outubro, Zé Jodan, parlamentares da bancada federal e o superintendente  substituto regional do Dnit no Estado de Rondônia, Claudio André Neves e o Superintendente de Integração em Brasília, Carlos Terceiro, representando o governador Daniel Pereira.

Jodan explicou que a presença à reunião deve-se a um pedido do atual governador de Rondônia, Daniel Pereira. Ele ressaltou a importância da ponte interditada no comércio da região. Para ele, esta ligação sobre o Riozinho é fundamental para o escoamento da produção local.

Claudio André ressaltou ao diretor Tiago que há diversas opções que podem restabelecer o tráfego de veículos leves ou de carga na Rodovia. Ele afirmou que nesta quinta-feira, um dos maiores especialistas em pontes do Brasil vai até o local avaliar a situação e traçar as possibilidades. Além disso será encaminhada proposta de solução definitiva para que possa haver um contrato emergencial do serviço.

Uma das possibilidades a ser encaminhada é a utilização de uma balsa para o trânsito de veículos de carga e uma ponte do exército para veículos leves. No caso dos veículos de passeio também poderia ser feito um escoramento provisório e o uso de metade da ponte para o fluxo deste grupo de automóveis.

Foi acatado pelo diretor do Dnit o pedido da comitiva de Rondônia, para que durante o período da impossibilidade de locomoção pela ponte, na qual o percurso possível segue pelo  entroncamento da RO-010 (p/Nova Estrela de Rondônia) e ao – entroncamento da RO-383 tenha a manutenção pelo governo federal. A área jurídica do departamento de infraestrutura avaliou como possível esta ação.

Ficou encaminhado na reunião que até o dia 23 as partes teriam a informação da melhor opção para o caso da estrutura. Segundo o superintendente Claudio Andre, houve um recalque num dos pilares, num bloco de apoio que não tem estaca, é amarrado na rocha e pode ter deslizado um pouco. Assim houve um rebaixamento no conjunto de dois pilares ocasionando um desnível e rachaduras. “Se a gente conseguir estabilizar esse pilar a gente libera o tráfego o mais rápido possível. O problema é que tem um nível do rio ali que sobe rápido e pode atrapalhar o trabalho de concretagem dos blocos”, informou.

Também participou da reunião , além do  superintendente de Integração do Estado de Rondônia em Brasília, Carlos Terceiro , o procurador do Estado de Rondônia, Eder Guarnieri.


Fonte
Texto: Alex Nunes
Fotos: Alex Nunes
Secom – Governo de Rondônia

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