Diretoria do Sintero diz não ser contra “aulas presenciais”, mas, a favor da vida em época de Pandemia

Segundo a presidente do Sintero, Lionilda Simão, em entrevista ao Nahoraonline, disse que a entidade tem o dever de proteger seus filiados e a todos do sistema educacional, uma vez que a Pandemia não acabou e o governo precisa demonstrar que terá capacidade de cumprir com os protocolos contra a Covid-19 nas escolas, assegurando inclusive, a segunda dose aos profissionais da área.

“Na verdade, a decisão dos trabalhadores em assembleias do SINTERO, não é baseada na justiça e sim numa decisão dentro da concepção de luta de classe. Uma luta que se faz necessária diante dessa convocação de aulas presenciais sem as condições adequadas para isso. Queremos ressaltar que os profissionais de educação não são contra a volta às aulas presenciais, desde que as condições apresentadas sejam adequadas para preservação de vidas. O que os trabalhadores decidirem, nós enquanto direção do SINTERO acataremos.

Nas assembleias que aconteceram nos dias 28, 29 e 30, a decisão é a de não dar aulas presenciais sem as condições sanitárias adequadas. Consideram que as aulas remotas devem continuar, até que o poder público, através da SEDUC, se organize e promova uma educação presencial com todas as normas de adequação das escolas, com os profissionais imunizados e com um número representativo da sociedade vacinada. Isso significa muito, isso significa preservar vidas!!!”, Lionilda, presidente do Sintero.

 

O site apurou que em muitas escolas, eles contam apenas com o medidor de temperatura e álcool em gel para os alunos, o que não impede a transmissão do vírus. O distanciamento ainda é, além das medidas protetivas já citadas, o melhor caminho para tentar frear o vírus no Estado.

Não se pode descartar a variante Delta que chega devagar, mas, já está presente em vários estados brasileiros com um contágio avassalador e ao que parece, nenhuma vacina é capaz de conter essa nova Cepa. “Não temos garantia se ela vai ou não aparecer por aqui”, frisou.

 

Carlos Terceiro, Nahoraonline

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