Os diretores executivos do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (Sindsef), Eliete Azevedo, Abson Praxedes, Luizão e Antônio Neves, participaram das discussões sobre as propostas do governo federal em dividir por quatro anos o aumento salarial oferecido à categoria com percentual de 21,3% e foi rejeitado por unanimidade por não repor as perdas que foram acumuladas nos últimos anos. O Planejamento já havia sinalizado que poderia debater outros prazos e discutir outros itens da pauta, no entanto, nenhuma proposta formal foi feita.
Abson Praxedes disse que no CDE a proposta foi integralmente rejeita e a plenária do último sábado da Condsef foi apenas homologada a decisão.
O Ministério do Planejamento enviou à Condsef ofício confirmando duas reuniões para dar continuidade ao processo de negociações com a categoria. A primeira acontece hoje, segunda-feira, 20, e vai tratar a pauta da campanha salarial unificada 2015 dos servidores federais. O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) espera que o governo apresente propostas e respostas formais para cada um dos oito itens eleitos como prioritários pelo conjunto dos servidores das Três Esferas. Além de índice de reajuste, entre os itens estão incluídos temas como benefícios, paridade, negociação coletiva, entre outros projetos de interesse da categoria que tramitam no Congresso Nacional.
Os servidores públicos federais, segundo Eliete Azevedo e Antônio Neves, querem um aumento de 27,5% de uma só vez para 2016, para tentar repor as perdas salariais impostas pelo governo federal com a inflação e política econômica aplicada ao país de forma errada.
Segundo ainda os diretores executivos, se nada for feito em favor dos servidores, a decisão da Condsef é a greve geral da categoria a partir do dia 27 de julho em todo o país.