A prorrogação beneficiará centenas de produtores rondonienses que têm dificuldades no preenchimento do CAR. “Trabalhei por isso e foi justa a decisão do Governo Federal de prorrogar o CAR para conceder mais tempo aos nossos produtores”, afirmou Mosquini.
Até o momento apenas 11% de todas as propriedades rurais brasileiras foram cadastradas – cerca de 575 mil imóveis rurais das 5,2 milhões de propriedades existentes, segundo o Governo.
Com a maior área de florestas, a região Norte está até avançada no preenchimento do CAR, com 65% do território cadastrado. No entanto o Rio Grande do Sul, por exemplo, tem apenas 1% das áreas cadastradas.
O prazo de um ano, previsto no novo Código Florestal (Lei 12.651/12), termina no dia 6 de maio. O CAR é obrigatório para todos os 5,5 milhões de estabelecimentos rurais existentes no país e é o primeiro passo para a regularização de propriedades que desmataram ilegalmente áreas que deveriam estar cobertas por mata nativa.
Mosquini afirmou que muitos agricultores enfrentam dificuldades em acessar as informações para o preenchimento do CAR. Isso prejudicou a adesão ao cadastro e se transformou para as lideranças rurais. “Temos que levar em conta também a dificuldade de acesso à internet nas áreas rurais”, afirmou Mosquini.
O cadastro é realizado através do site do ministério mas depende do apoio da Sedam, em Rondônia. O ministério lançou ano passado o CapCar, um curso online para produtores rurais, que ensina a registrar o CAR no site, e já formou 30 mil pessoas.
Fonte: Assessoria