Amanhã, dia 19, será julgado no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho Loubivar de Castro Araújo (delegado de polícia) sob acusação de ter matado, dentro da Corregedoria da Polícia Civil, José Pereira da Silva Filho, que também era delegado policial. O crime ocorreu no dia 3 de outubro de 2016.
Segundo a sentença de pronúncia, Lobivar alegou que fora impedido pela vítima de realizar mudanças administrativas, como delegado adjunto, no 4° Distrito Policial (4° DP) no ano de 2015. Nessa época, José Pereira era o delegado titular do 4° DP, o qual disse que o denunciado deveria obedecer ao ordenamento hierárquico da instituição. A posição do titular nutriu insatisfação no réu.
No dia 3 de outubro de 2016, o acusado foi resolver uma situação de atestado médico no prédio da Corregedoria da Polícia Civil, situado na Av. Pinheiro Machado com a Rua João Goulart, se deparou com seu desafeto e acabou disparando dois tiros contra ele com uma pistola .40, causa da morte da vítima, conforme laudo pericial.
Embora o denunciado alegue que o fato ocorreu em legítima defesa, os indícios apontam que o réu cometeu um crime premeditado, por isso deverá ser julgado pela sociedade, isto, é pelo Tribunal do Júri, no qual os juízes que atuam no julgamento são pessoas da sociedade e o papel do juiz de direito é presidir e aplicar, se o réu for condenado, a dosimetria da pena, ou seja, o tempo de prisão que o réu deverá cumprir.
Ação Penal n. 0013971-59.2016.8.22.0501.
Autor / Fonte: TJ-RO