A CPI da Energisa vai a Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. A decisão do presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes, foi anunciada no final de semana. A CPI se reunirá na Câmara de Vereadores da cidade, no dia 11 de novembro, a partir das nove da manhã. Ji-Paraná é uma das cidades que tem registrado o maior número de reclamações contra a Energisa, depois da Capital. Antes de Ji-Paraná, em 4 de novembro, a CPI vai a Vilhena, ouvir a população. Em data ainda não oficialmente confirmada, mas provavelmente também em 11 de novembro, a Comissão estará em Cacoal. A interiorização das atividades da CPI dará oportunidade aos consumidores que tiverem queixas e denúncias contra a empresa, de o fazerem sem precisarem vir a Porto Velho. Com a decisão de levar a CPI ao interior e que os inúmeros depoimentos ainda a serem colhidos na Capital, não se sabe se o prazo de 10 de dezembro para a conclusão do relatório, prevista pelo deputado Jair Montes, será finalmente cumprido.
Conta Exagerada: a Energisa explica
A Energisa, em curta nota da sua assessoria, diz que havia sim irregularidade no medidor do consumo de energia na residência de um consumidor de Ariquemes, que teve sua conta mensal de 300 reais, saltado para 4.600 reais. Diz a nota; “No dia 6 de setembro, a unidade consumidora teve o medidor inspecionado, em procedimento de rotina e foi observado que havia irregularidade no equipamento. O medidor foi substituído, com o conhecimento do morador, e encaminhado para o IPEM, onde aguarda aferição. Depois da substituição do medidor, o cliente solicitou a aferição do novo medidor. Nessa quinta-feira, uma equipe da Energisa Rondônia esteve na residência para realizar a inspeção, mas não havia ninguém que pudesse acompanhar o procedimento. A equipe fará uma nova tentativa amanhã, sexta-feira. Vale ressaltar que a Energisa Rondônia segue as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica e preza pela transparência em todos os seus processos”. A empresa não informou que irregularidades foram encontradas e deve se pronunciar ainda sobre a nova inspeção feita na sexta passada. Além disso, também não comentou se suspenderá a cobrança dos 4.600 reais da conta cobrada de forma totalmente irregular segundo o morador, que denunciou o assunto à CPI que está ocorrendo na Assembleia Legislativa.
Via Sérgio Pires, confira a coluna completa aqui