Na manhã de sexta-feira, dia 9, a diretoria executiva da Condsef/Fenadsef se reuniu para discutir os encaminhamentos aprovados na reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE), que aconteceu um dia antes, na quinta-feira (8). Foi feita uma análise política do momento atual e das ameaças que rondam o serviço público por parte do atual e do futuro governo. Dentre as deliberações aprovadas pela executiva da Condsef/Fenadsef está a produção de um documento contendo a plataforma dos servidores federais, o qual será entregue à Comissão de Transição do governo Bolsonaro. Também será preparada uma carta de repúdio contra a extinção do Ministério do Trabalho, uma possibilidade cogitada pelo presidente eleito.
Tanto no CDE quanto na reunião da Condsef/Fenadsef foi apresentado um calendário de atividades que deve guiar a luta do funcionalismo nos próximos dias. Foi exposta a preocupação quanto à extinção do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o fim da autonomia das universidades, propostas que constam nas MPs 850 e 851. Como forma de acompanhar, no Congresso Nacional, a tramitação dessas e de outras matérias que prejudicam o funcionalismo – a exemplo da reforma da Previdência – será criada uma comissão que ficará com essa missão.
“O cenário é complexo e adverso. Todo dia o governo joga uma bomba no nosso quintal. Mas não é a primeira vez que enfrentamos momentos difíceis. Já passamos por Collor, por Fernando Henrique e sobrevivemos. Somos servidores públicos efetivos e governo passa. Por isso, não vamos abrir mão de nossos princípios e da gestão pública com qualidade. O cenário que se avizinha é de caos, mas estaremos nas ruas para denunciar e dialogar com a sociedade”, ressalta o secretário geral da Condfsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo.
Também foi definido na reunião do CDE e da executiva da federação a realização de atos nacionais, contra a reforma da Previdência e a extinção do Ministério do Trabalho. A Condsef/Fenadsef também irá se somar às atividades que estão sendo convocadas pelo CUT.
Condsef