Chrisóstomo não assinou pedido de bloqueio do fundo partidário

Pedido foi feito por Jair Bolsonaro e parlamentares do PSL, mas, Coronel não atendeu

Uma representação, apoiada por 23 parlamentares, alegando ‘indícios graves de irregularidades’ nas contas do partido e pedindo ainda ‘afastamento cautelar dos atuais dirigentes’ foi proposta por Jair Bolsonaro na última quarta-feira à Procuradoria Geral da República. Só que entre os deputados não consta o nome do deputado federal Coronel Chisóstomo (PSL-RO).

Bolsonaro e os parlamentares afirmam que “a falta de transparência na prestação de contas é algo recorrente no partido” e citam supostas irregularidades nas prestações de 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018. Eles ainda reclamam da resposta da direção do partido a um pedido de informações sobre as contas, afirmando que tratou-se de “verdadeira esquiva”.

A solicitação ocorreu “em nome da transparência, da moralidade e do resguardo e proteção do patrimônio público”. Além de Bolsonaro, apoiam o pedido o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e 22 deputados, entre eles o líder do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), e o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (GO).

O pedido é mais um capítulo da briga entre Bolsonaro e o presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), pelo controle do partido. Em outra frente, também nesta quarta-feira, o juiz Alex Costa de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, acolheu em parte o pedido de reconsideração do PSL liberou a tramitação de 19 processos disciplinares contra deputados da ala bolsonarista, que podem levar a suspensão. Com isso, Coronel Chrisóstomo mostra seu apoio a Bivar e vira as costas para Bolsonaro.

Com informações do Globo.

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