Capixaba participa de audiência com ministro da Cultura em defesa da família

O deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO) participou de audiência com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, juntamente com outros parlamentares brasileiros, membros da Bancada Evangélica na Câmara dos Deputados, solicitando ao ministro que se posicione com relação ao episódio acontecido no Museu de Arte Moderna em São Paulo no mês de setembro, onde um ator aparece nu e quatro crianças interagem com ele tocando no seu corpo.

Para os parlamentares evangélicos, essa atitude é de certa forma insana e pecaminosa e jamais poderia ser custeada com dinheiro público no Projeto Lei Rouanet, como foi nesse caso concreto.

Foi a presentada a proposta de uma edição de Portaria pelo Ministério da Cultura determinando que a partir de agora, peças teatrais ou exposições que envolvam crianças e nudez, fossem proibidas a sua apresentação em locais onde tiveram apoio financeiro do governo federal.

“Se quiserem fazer espetáculos dessa natureza será de modo particular e sem a presença de menores de idade”, frisou.

Além disso, os parlamentares exigiram do ministro um posicionamento sobre o assunto, que consideraram uma afronta aas famílias brasileiras e querem que esse grupo devolvam os recursos que receberam para a realização da exposição.

Os parlamentares evangélicos se irritaram com o ministro porque na sua explanação ele disse que aquele projeto foi aprovado porque estava em consonância com a lei vigente e que nada poderia intervir.

“Meu ministério não pode opinar sobre o conteúdo dos projetos que são apresentados”, disse o ministro.

Capixaba disse que no final da audiência, o ministro Sá Leitão se comprometeu em estudar uma forma urgente para que fatos como esses sejam proibidos. Segundo o parlamentar, provavelmente poderá ser editada uma Medida Provisória para garantir de imediato que as famílias sejam poupadas desses constrangimentos e não tenham mais que passar por isso.

“Vamos aguardar o posicionamento do ministro. Caso não nos atenda, vamos ao presidente Temer ou modificar a Lei que permite esse tipo de desrespeito”, finalizou.

Assessoria

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