Boi Malhadinho é bicampeão do Festival Folclórico Duelo na Fronteira de Guajará-Mirim, RO

Malhadinho venceu com 835 pontos, contra 827,5 do Flor do Campo. Durante o processo de apuração, uma comissão de jurados avaliou 21 critérios das duas equipes.

O Boi Malhadinho é o bicampeão do Festival Folclórico Duelo na Fronteira 2024, que aconteceu durante três dias em Guajará-Mirim (RO). O evento contou com temas relacionados à cultura regional e ao pertencimento.

O Malhadinho venceu com 835 pontos, contra 827,5 do Flor do Campo. A pontuação foi somada com os pontos das duas noites. Cada agremiação teve 2h30 de apresentação na arena e durante o processo de apuração, uma comissão de jurados avaliou 21 critérios das duas equipes.

Após a confirmação do título, a torcida do Malhadinho comemorou a premiação, uma das mais importantes da região.

 

1° Dia de duelo

Após uma tarde de chuva e um atraso de cerca de cinco horas para o início das apresentações, o Boi Malhadinho foi o primeiro a entrar no Bumbódromo Márcio Paz Menacho, por volta da 1h da madrugada de domingo (17). Neste ano, o boi Malhadinho abordou o tema “Tekohá: Esse Chão é Nossa Essência”, com o objetivo de exaltar a ancestralidade indígena da região.

Durante a apresentação, várias indumentárias entraram na arena mostrando que a cultura dos povos originários e quilombolas está mais que viva. Além de abordar temas e lendas, a apresentação também deu espaço para apresentar a cultura do Divino Espírito Santo, que acontece às margens do Rio Guaporé entre Brasil e Bolívia.

O Boi Flor do Campo foi o segundo a entrar no Bumbódromo Márcio Paz Menacho, na madrugada de domingo (17). Neste ano, o Boi Flor do Campo abordou o tema “Terra de um Povo Mestiço”, com o objetivo de honrar os povos que de alguma forma sobrevivem dentro das raízes negras, indígenas e caboclas.

Durante a apresentação, o Boi Flor do Campo levou pra arena seu primeiro espetáculo, retratando as culturas que formam a identidade mestiça da Amazônia. A celebração deu espaço a diversidade e a resiliência do povo amazônico, que prosperou em um ambiente complexo e desafiador.

Pela primeira vez, o Boi Flor do Campo encerrou o batuque na luz do dia, por volta das 07h.

 

Via G1 RO

Guajará-Mirim
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