O Porto Velho será o representante de Rondônia no Campeonato Brasileiro Feminino A3. A equipe derrotou o Genus na última rodada do Rondoniense da categoria por 4 a 0 e, com três pontos, efetivou sua vaga. Erika foi o destaque do duelo, ela anotou dois gols, Karen, de pênalti, e Leila completaram o placar.
– Fico feliz por ajudar a equipe. Conseguimos a classificação para a A3. O peso do jogo foi bastante, a partida foi presa. O clima também não colaborou, Porto Velho está bastante quente, tá sol, mormaço e a gente não teve muito tempo de treinamento. Mas a gente conseguiu fazer o que o professor pediu e é isso. Conseguimos vencer. Dedico esses gols a equipe que batalhou tanto – disse a artilheira do jogo ao ge.globo/ro.
O Campeonato Rondoniense feminino foi disputado em turno único e pontos corridos. O Porto Velho perdeu por W.O para o Real Ariquemes e fechou com a vitória sua campanha
– Nós tivemos paciência para construir o resultado. O adversário é uma equipe que joga em duas linhas de quatro. Então nós tivemos paciência para construir o resultado, procuramos trabalhar bem a bola. Abrir bem as linhas delas e jogar por dentro. Como aconteceu por diversas vezes. Duas ou três vezes ali saiu o gol por dentro justamente porque nós praticamente quando estávamos com a bola, formávamos um quatro, dois, quatro para abrir as linhas delas.
Estou muito satisfeito, muito feliz com esse acesso. Acho que é importante para o Porto Velho, para a cidade e para o estado de Rondônia e a gente espera que no ano que vem o futebol de Rondônia esteja fortalecido para a valorização do futebol feminino
— Leandro Passo, técnico do Porto Velho
Com o resultado, o Porto Velho fica com três pontos na classificação, contra seis do Real Ariquemes, o campeão, e o Genus termina sem pontuar.
– O que aconteceu no campeonato não nos favoreceu. Nós pegamos uma equipe descansada e que não havia jogado e o jogo da quarta-feira contra o Real e que hoje está num patamar bem elevado, machucou as nossas atletas. Como nós tivemos pouco tempo de preparação, isso teve reflexo. Mas nós lutamos até o final, disputamos os dois jogos. Não nos furtamos a entrar em campo. Lutamos, fizemos o que tem que ser feito, jogar futebol dentro das quatros linhas – analisa Evaldo Silva, presidente do Genus.
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