Pontes e Heleno, assim como o governador João Doria (PSDB) e o prefeito Bruno Covas (PSDB), estariam presentes. O compromisso já foi retirado das agendas de Doria, a princípio para aguardar um posicionamento do governo federal, e de Bruno Covas.
O cancelamento da visita foi informado em comunicado interno do Mackenzie, assinado pelo chefe de gabinete da reitoria, professor Wilson do Amaral Filho, e confirmado a VEJA pela Secretaria-Geral da Universidade. No texto, Amaral afirma que a visita foi “cancelada pela Presidência da República”.
O chefe de gabinete ainda informa, no texto, que as vias de acesso que estariam fechadas para a vinda do presidente, na avenida da Consolação, serão reabertas, mas que as aulas que foram canceladas para aguardar o presidente permanecerão suspensas.
Um indicativo de que a mudança dos planos do presidente está relacionada aos protestos é o fato de, pela manhã, ter sido aventada a transferência do compromisso, a apresentação do projeto do MackGraphe, que pesquisa os usos do grafeno, para a sede do Comando Militar do Sudeste (CMSE), no Ibirapuera. Era esse o endereço do encontro na agenda do prefeito de São Paulo.
Por volta das 12h, a agenda do ministro-chefe do GSI Augusto Heleno foi alterada. Onde constava a informação da visita ao Mackenzie, foi incluída a divulgação do MackGraphe no CMSE.
Com 330 confirmados, o evento “BolsoMack”, organizado pelo grupo Reaviva Mack, propunha uma recepção positiva para o presidente. “Os manifestantes devem vir com a camiseta do Brasil, verde e amarela, que refletem as cores de nossa Pátria Amada”, escreve o Reaviva, na mensagem
Já a postagem “Recepção, ei Bolsonaro”, do grupo URSAL Mackenzie, contava com cerca de 1.600 confirmados e 3.800 interessados e prometia um protesto contra a presença do presidente no local. “Gostaríamos de convidar todas e todos os mackenzistas a se juntarem para a realização de um ato contra a corrupção da família Bolsonaro e seus ministros e as propostas do então presidente para a educação nacional, como o projeto absurdo da Lei da Mordaça, e a Reforma da Previdência.”
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