O Sintero faz um alerta aos servidores para o crescimento, tanto em quantidade quanto em modalidades, das tentativas de golpe visando principalmente aos que possuem precatórios para receber, sejam eles estaduais ou federais. Muitos servidores recebem correspondências nos seus endereços ou ligações telefônicas indicando a existência de valores em contas judiciais que, para serem liberados, os golpistas pedem transferência bancária de algum valor.
A mais recente tentativa de golpe identificada pelo Sintero foi a utilização de falsas procurações e documentos pessoais possivelmente falsificados para tentar sacar valores de precatórios que nem os servidores nem os seus herdeiros compareceram para receber. Em todos os casos, o Sintero encaminha os documentos e as informações para apuração pelas autoridades policiais.
Nesse caso, especificamente, trata-se de precatório em que os credores não compareceram para receber e nem foram localizados seus possíveis herdeiros, apesar das diversas tentativas do sindicato. Em casos assim, o Sintero presta conta e informa à Justiça onde tramitou o processo, e o valor fica depositado em conta específica identificada pelo número do processo à espera de que os credores ou seus herdeiros apareçam para receber.
Porém, para ter acesso aos valores, é preciso a comprovação da identidade do servidor credor, ou, em caso de falecimento desse, a comprovação da identidade dos herdeiros através de inventário. Ao desconfiar da autenticidade dos documentos apresentados, o Sintero encaminha para averiguação.
A presidenta do Sintero, Lionilda Simão, disse que são poucos os casos em que o servidor não aparece para receber o precatório. “Mas esses casos existem e nós trabalhamos com seriedade e transparência, para que os servidores recebam o que lhes é de direito. Afinal, a principal luta do Sintero é justamente para defender e garantir os direitos dos servidores”, disse Lionilda Simão.“ Acreditamos no trabalho da polícia e esperamos que todas essas tentativas de golpe sejam apuradas e os seus autores sejam identificados e responsabilizados de acordo com a Lei”, finalizou.
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