A advogada Vera Paixão, que está atuando na defesa do servidor público identificado como Gilmar, que denunciou à Polícia Federal (PF) esquemas de corrupção na Prefeitura de Vilhena, disse em entrevista coletiva que as provas apresentadas por seu cliente são irrefutáveis, comprovadas e concretas.
São exatamente essas provas que resultaram nas prisões dos advogados Bruno e Carlos Pietrobon, além do ex-secretário de fazenda, Gustavo Valmórbida. Bruno e Gustavo exerciam, até terça-feira passada, as funções de chefe de gabinete e secretário de fazenda, respectivamente. Gustavo é primo e “braço direito” do prefeito Zé Rover.
Vera Paixão explicou à imprensa que seu cliente era diretor de transporte e estava assinando ordens e requisições de serviços que não estavam sendo executados. Gilmar, segundo a advogada, comunicou o fato às autoridades.
Esse foi o motivo de ter sido colocado “na geladeira” e outro servidor (identificado como Ximenes) teria sido nomeado no seu lugar para continuar assinando as mesmas irregularidades.
Gilmar não está livre em função da delação premiada, mas poderá ser preso também por envolvimento no caso.