A oito dias da primeira reunião de 2024 da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) com os servidores do Executivo federal, categorias se mobilizam para aumentar a pressão sobre o governo. Entre os movimentos, estão paralisações e greves nesta semana que antecede a reunião.
O encontro, que reunirá as entidades representativas dos servidores públicos federais, acontecerá na quarta-feira da semana que vem (28/2) a partir das 14h30, e deverá debater a contraproposta de reajuste salarial apresentada pelas entidades.
Por enquanto, o governo Lula (PT) não prevê reajuste salarial para servidores federais neste ano e promete reajuste de 9% nos próximos dois anos. Esse reajuste será pago em duas parcelas de 4,5%: a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026.
Já a contraproposta dos servidores pede correções de 22,71% e 34,32%, a depender do tipo de acordo firmado com as categorias.
Na tentativa de minimizar os impactos da falta de reajuste linear, o governo vem negociando pontualmente reestruturações com categorias. A reunião de 28 de fevereiro é geral e contempla a demanda de todos os servidores do Executivo federal.
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Breno Esaki/Metrópoles