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Aliado de Bolsonaro, Rodrigo Pacheco vence eleição no Senado

O candidato, nascido em Porto Velho e criado em MG, venceu já no primeiro turno e era a aposta de Jair Bolsonaro e do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre

O candidato, nascido em Porto Velho e criado em MG, venceu já no primeiro turno e era a aposta de Jair Bolsonaro e do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre

Aliado do presidente Jair (sem partido) e apadrinhado pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) confirmou o favoritismo e se elegeu como o novo presidente do já no primeiro turno da .

Pacheco venceu com 57 votos contra 21 para (MDB-MS).

Pacheco construiu uma base de apoio sólida, unindo partidos tanto governistas quanto de oposição, incluindo o PT e a Rede. Seu principal articulador foi o antecessor Davi Alcolumbre que conseguiu negociar cargos importantes do Senado nas mãos em quadros partidários importantes.

Sua candiadatura já costurava alianças entre partidos antes mesmo de ser anunciada a candidata do MDB. Quando Simone foi anunciada, partidos e bancadas que seriam apoio certos acabaram rachando, como nos partidos Podemos e PSDB.

A fragmentação foi tanta que o próprio MDB liberou seus senadores a negociar com Alcolumbre.

Nascido em Porto Velho, criado em MG e do direito

Nascido em Porto Velho, Rondônia, Rodrigo Otavio Soares Pacheco foi criado na cidade de Passos, em , e se mudou para Belo Horizonte quando jovem, onde cursou direito pela PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais).

Enquanto advogado, atuou na área criminalista e integrou a banca de defesa dos dirigentes do Banco Rural, réus do mensalão. Ele foi favorável ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, e já ocupou o cargo de conselheiro seccional da OAB-MG (Ordem dos Advogados de Minas).

A família de Pacheco é conhecida em Minas Gerais por ser dona de uma empresa de transporte terrestre.

Pacheco é tido de perfil discreto, com foco nos bastidores, e está em seu primeiro mandato no Senado. Antes de chegar à Casa, ele se elegeu deputado federal em 2014 quando no MDB. Pacheco tentou ser prefeito de Belo Horizonte, em 2016, mas não obteve sucesso. Em 2018, foi eleito senador.

Enquanto deputado federal, ele presidiu a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara na época em que se discutiam as acusações contra o então presidente da República Michel Temer (MDB).

Embora tenha sido apadrinhado por Alcolumbre nesta eleição, ele não foi a primeira opção do amapaense. Alcolumbre pretendia se recandidatar ao cargo, mas teve os planos limados devido a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

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