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Grupo criminoso chegou a oferecer R$ 100 mil em propina a membros do IPAM para aprovarem fraude de R$ 80 milhões

 

 

A operação deflagrada nesta segunda-feira em Porto Velho pela Polícia Federal é resultado de denúncia feita ao órgão pelo servidor municipal Rodrigo Ferreira Soares, membro do Comitê de Investimento do Instituto de Previdência (IPAM). Rodrigo revelou que o então secretário de Obras Gilson Nazif, irmão do prefeito Mauro Nazif (PSB), teria ordenado ao presidente do Instituto, José Carlos Couri, que fossem investidos recursos geridos pelo Instituto em fundos indicados pela empresa Planner, que, em contrapartida, financiaria a campanha de reeleição de Mauro Nazif.

Na denúncia feita na PF, o servidor disse que ele e outros membros do Comitê de Investimentos do IPAM , Odilon José Santana Junior e Maria Irisney Barbosa de Souza, que gerem os investimentos do órgão, estariam sofrendo pressão por parte dos membros da empresa Planner, Alessandro Alexandre Lima e Aires do Amaral, e do presidente do IPAM, José Carlos Couri, para votarem favoravelmente à injeção de recursos em fundos por eles indicados.

PROPINA

Revelou, ainda, que o grupo responsável pelo esquema criminoso já teria oferecido o pagamento de propina aos membros do Comitê para que votassem pela realização do negócio. Valor da propina por pessoa: R$ 100 mil. Os membros do comitê repeliram as investidas.

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