Servidores federais cobram recomposição salarial e podem entrar em greve
Comissão Mista de Orçamento aprovou relatórios de peças orçamentárias sem previsão de reajustes para os servidores federais
Comissão Mista de Orçamento aprovou relatórios de peças orçamentárias sem previsão de reajustes para os servidores federais
Servidores públicos federais e o governo federal vão se reunir hoje, para a 6ª rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). Nesta 6ª feira, os trabalhadores participaram de um ato e uma assembleia para cobrar do governo federal o reajuste linear de salários. Caso não exista acordo, os servidores não descartam a realização de uma greve.
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou os relatórios do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) sem previsão da recomposição salarial ao funcionalismo federal.
Os servidores do chamado “carreirão”, que compõem 80% do funcionalismo público federal e afirmam que estão “no limite” e exigem respostas efetivas. Em nota publicada nesta 6ª feira, o grupo afirmou que a mobilização está crescendo e a realização de uma greve pode ser “a única saída” para que o governo atenda aos pleitos mais urgentes dos servidores federais.
“É preciso que o processo de pressão e mobilização esteja sintonizado com o processo de diálogo. Devemos intensificar nossa luta por orçamento justo para 2024 e debater inclusive a greve”, reforça o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, entidade que representa 80% dos servidores do Executivo Federal.
Segundo Oton Pereira Neves, secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), não há previsão a recomposição de seis anos de perdas salariais. Os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro não reajustaram os salários dos trabalhadores.
SBT News
foto ilustrativa