Lucio Mosquini cobra ministro da Agricultura flexibilização nas punições do Ibama e alerta sobre MST
O Congressista lembrou que o código florestal foi sancionado em 2012, porém "retroage para 2008", para punir de forma rígida
O Congressista lembrou que o código florestal foi sancionado em 2012, porém “retroage para 2008”, para punir de forma rígida
Mais uma vez o deputado federal Lucio Mosquini buscou diálogo junto ao governo federal para construção de um entendimento sobre as ações do IBAMA na região norte do País, e alertou sobre o risco que representa as invasões do MST.
Mosquini participou na tarde desta quarta-feira, 03 de maio, de uma reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária (MAPA) Carlos Fávaro, que aconteceu no plenário das comissões na Câmara dos Deputados.
Durante sua fala, o deputado federal Lucio Mosquini disse que o governo precisa criar uma expectativa da maldade que pode ser gerada através das invasões do MST, nas propriedades rurais.
“Ministro tudo que o MAPA fizer de bom de um lado, o MST poderá desfazer do outro”.
Com relação ao IBAMA, o deputado voltou a afirmar que é preciso mudar o marco temporal de 2008 para 2012.
O Congressista lembrou que o código florestal foi sancionado em 2012, porém retroage para 2008, para punir de forma rígida.
“Agora precisamos flexibilizar as punições, existe um problema e vamos ter que enfrentar, porém não é possível continuar com os embargos, dando ao produtor apenas cinco dias de prazo para retirar seu rebanho ou produção”, disse Mosquini.
“No próximo dia 10 estarei reunindo cerca de 100 parlamentares entre deputados federais e senadores, para juntos cobrar-mos do governo um entendimento que possa oferecer um fôlego ao nosso povo”.
Mosquini disse ainda que o governo precisa encontrar um ponto de equilíbrio entre produção e meio ambiente. “ Precisamos ter um conceito do que é desmatamento ilegal, e desmatamento legítimo, para não tratar nosso povo com desumanidade. Quero alertar o ministro que se reduzirmos o estado de Rondônia em 30%, o que será do nosso estado”, finalizou o Deputado.