Modern technology gives us many things.
crédito: Washington Alves/MPIX/CPB

Medalhista paralímpico, Riskalla leva suspensão provisória por doping

Na medicina, a substância ligandrol é classificada como um modulador de receptor de androgênio (SARM, na sigla em inglês), que tem efeito anabolizante

Na medicina, a substância ligandrol é classificada como um modulador de receptor de androgênio (SARM, na sigla em inglês), que tem efeito anabolizante

Medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o cavaleiro brasileiro Rodolpho Riskalla foi suspenso provisoriamente por violação das regras antidoping, pela Agência Internacional de Testes (ITA). Ele testou positivo para a substância anabólica ligandrol (SARMS LGD-4033), proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). A coleta da amostra ocorreu em 25 de fevereiro, após a participação de Riskalla no Grand Prix Freestyle Internacional, no Catar.

O atleta tem direito a solicitar a contraprova (análise de uma segunda amostra coletada no mesmo dia). Ele foi notificado pela ITA – agência parceira da Federação Internacional Equestre (FEI) – no último dia 30.

“O caso está em julgamento e sem definição. Ele tem direito a contraprova, que ainda não saiu. Antes disso e de acordo com a (ITA), parceira da FEI, o caso está sendo tratado sob sigilo e internamente, sem que tenhamos maiores informações e, por isso, não temos como nos pronunciarmos. Estamos atentos e aguardando o julgamento”, disse a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Na medicina, a substância ligandrol é classificada como um modulador de receptor de androgênio (SARM, na sigla em inglês), que tem efeito anabolizante. Por aumentar os níveis de testosterona, o medicamento estimula o aumento massa óssea e muscular.

Além de vice-campeão em Tóquio, Riscalla faturou dois bronzes no Mundial, em agosto do ano passado, na Dinamarca. Dois meses depois, ele foi eleito para o Conselho de Atletas da Wada, cargo que passou a ocupar este ano (o mandato é de três anos).

Natural de São Paulo, Riskalla foi do hipismo convencional até 2015, quando migrou para o esporte olímpico após contrair meningite bacteriana. O cavaleiro compete na classe Grau IV (atletas com comprometimentos leves em um ou dois membros, ou com deficiência visual moderada).

Via Correio Braziliense

Relacionado
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.