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Ministério Público vai investigar suposto plano para matar Lula

O procedimento foi instaurado pelo procurador-geral de Justiça Ivanildo de Oliveira

O procedimento foi instaurado pelo procurador-geral de Justiça Ivanildo de Oliveira

Porto Velho, RO – Na última segunda-feira, dia 31 de outubro, o Rondônia Dinâmica veiculou matéria intitulada “Grupo de Rondônia para paralisação de rodovias sugere ‘‘vaquinha’’ para matar presidente eleito com tiro na cabeça”.

O texto revelou conversa travada entre participantes do grupo denominado “#10 Paralização [sic] Rondônia”, intitulado com a grafia errada, onde seus membros sugeriam uma “vaquinha” para matar o presidente eleito Lula, do PT.

Isto enquanto paralelamente combinavam como atravancar as passagens ao longo das rodovias rondonienses.  Sobre a paralisação, tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto a Justiça Federal já determinaram a desobstrução das vias com uso de força policial vez que o movimento é inconstitucional.

PRF ANUNCIA DESOBSTRUÇÃO DAS RODOVIAS EM RONDÔNIA:

A matéria ganhou repercussão e foi reproduzida por outros sites de notícia, como o Rondoniaovivo, o maior portal do estado, sob o título “PLANOS: Rondonienses sugerem ‘vaquinha’ para matar Lula”.

Após reverberar na imprensa local e suscitar manifestação da sociedade, o Ministério Público do Estado (MP/RO), por meio do procurador-geral de Justiça Ivanildo de Oliveira, vai investigar as ameaças.


Matéria do Rondônia Dinâmica reverberou na imprensa local e gerou a mobilização institucional por parte do MP/RO

O MINISTÉRIO PÚBLICO SE MANIFESTOU OFICIALMENTE:

“Na manhã desta terça-feira (1º/11), o Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, determinou a instauração de procedimento investigatório com a finalidade de apurar os fatos noticiados a partir de uma matéria intitulada “PLANOS: Rondonienses sugerem ‘vaquinha’ para matar Lula”.

Chegou ao conhecimento do MPRO que referida campanha estaria sendo divulgada no âmbito do grupo do aplicativo de mensagens Whatsapp “#Paralisação Rondônia”.

Conforme apurado preliminarmente, um dos participantes do grupo sugeriu a criação de uma cota virtual, que teria como objetivo arrecadar recursos para contratar um atirador profissional para matar o Presidente da República eleito no último domingo (30/10).

Em seu despacho, o Chefe do MPRO encaminhou o procedimento investigatório ao Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública da Instituição (GAESP) para que, com o auxílio da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos, tome as providências que o caso requer.

Ivanildo de Oliveira pontuou que “como curador do regime democrático, cabe ao Ministério Público garantir o efetivo cumprimento do que restou decidido nas eleições. E, como defensor da ordem jurídica, o MP adotará as medidas necessárias para assegurar o cumprimento das leis e a punição de todos que as violarem”.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)”.

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