‘Operação Ratoeira’ cumpriu mais de 10 mandados de busca e apreensão. Uma pessoa ainda está sendo procurada; investigações continuarão.
A ‘Operação Ratoeira’, desencadeada na manhã desta quarta-feira (5), prendeu nove pessoas e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Ji-Paraná, cidade situada a cerca de 370 quilômetros da capital Porto Velho. A operação desarticulou uma organização criminosa acusada de venda de drogas, receptação e corrupção de menores, descoberta através de investigações da Polícia Civil.
De acordo com o delegado Rildo Maciel, a operação iniciou há cerca de dois meses quando a polícia começou a monitorar alguns indivíduos suspeitos de fazerem parte de uma organização criminosa. “Após isto, nós chegamos a nove nomes que estariam envolvidos nos crimes de tráfico, corrupção de menores entre outros”, explica o delegado.
Depois de confirmada a participação, a Polícia Civil pediu a prisão temporária dos nove e mais 12 pedidos de busca e apreensão; e um menor foi internado provisoriamente. “Apenas um dos nove não foi localizado e preso e as buscas vão continuar para localizá-lo. Uma décima pessoa foi encontrada em uma das casas onde estavam os envolvidos, e com ela tinha uma porção de maconha. Ela também foi presa”, explica o delegado.
A polícia também encontrou cerca de um quilo de crack e ferramentas para manuseio e preparação da droga com um dos presos. Duas motocicletas com origens duvidosas foram apreendidas. “Durante a operação, um dos envolvidos nos trouxe informações que envolvem o caso do corpo encontrado no rio, no último fim de semana. Estas informações podem nos ajudar a identificar a vítima”, acredita o delegado.
Todos os presos foram encaminhados ao Presídio Central e estão à disposição da justiça. As investigações continuarão pelos próximos 30 dias, outras pessoas poderão ser presas. “Caso não consigamos finalizar, este prazo pode ser prorrogado. Mas ao finalizarmos as investigações, vamos relatar e indiciar os suspeitos por formação de organização criminosa, tráfico de entorpecentes, corrupção de menores e receptação”, finaliza o delegado.