“Eu mesmo vi a Vânia tentar comer o chinelo, rasgar suas próprias roupas e, aos gritos, passar creme dental no cabelo”, relata a ex-apenada.
O FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou, nesta semana, uma jovem que acabou de deixar, por ordem da justiça, a Colônia Penal de Vilhena, onde são mantidas mulheres acusadas de algum tipo de crime, mas sem condenação definitiva.
A entrevistada, que passou quase um ano no local, fez revelações estarrecedoras sobre a babá Vânia Basílio Rocha, que assumiu ter matado um ex-namorado em pleno ato sexual em Vilhena. O crime ganhou repercussão nacional e a jovem, que teve diagnosticado um transtorno psíquico grave, ainda não foi julgada.
Conforme a denunciante, o quadro mental de Vânia continua piorando e, caso o tratamento dela não seja providenciado, existe o risco real de a garota matar alguma colega de cela. Ele divide a carceragem com outras detentas.
“Eu mesmo vi a Vânia tentar comer o chinelo, rasgar suas próprias roupas e, aos gritos, passar creme dental no cabelo. Uma vez ela destruiu e entrou dentro de um colchão. A situação dela dá pena, mas também assusta”.
A ex-apenada diz que já são várias as outras presidiárias ameaçadas pela babá. Um dos casos, inclusive, já foi denunciado na própria Polícia Civil. Vânia, segundo a autora das acusações, dorme com um lápis apontado e promete matar as companheiras de cela.
“Se a própria justiça já disse, com base em laudo psiquiátrico, que ela é psicopata, não dá pra entender sua permanência na Colônia. Será estão esperando acontecer uma desgraça para tomarem providências?”, questiona a moça.
Folha do Sul Online