O NaHoraOnline em parceria com o editor do TudoRondônia comentaram sobre a absolvição de Valdir Raupp, perdão presidencial de Bolsonaro a Daniel Silveira e os problemas nos hospitais de Porto Velho e região
Os jornalistas Carlos Terceiro, do Na Hora Online, e Rubens Coutinho, do Tudorondonia, conversam sobre o possível cenário eleitoral de 2022, do perdão concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, após condenação no STF e da precariedade do sistema de saúde de Rondônia.
Disputa eleitoral
Sobre o cenário eleitoral que se desenha para a disputa de cargos em Rondônia, coutinho comentou sobre a recente absorvição do ex-senador Valdir Raupp (MDB) de um processo derivado da Operação Lava Jato. Com a absolvição, Raupp tem restituídos os seus direitos políticos e pode se candidatar em 2022. O jornalista Rubens Coutinho analisou a situação eleitoral do ex-Senador, comentando que o desgaste político com os processos abalam seu capital político para tentar um cargo ao Senado, haja vista o crescente número de candidatos competitivos no páreo.
Rubens Coutinho e Carlos Terceiro também fizeram conjecturas acerca das possibilidades de candidatos como do senador Marcos Rogério (DEM-RO) possivelmente disputar o governo e a candidatura do governador Marcos Rocha (União Brasil) para a reeleição, dois nomes que buscam o eleitorado de Jair Bolsonaro.
Daniel Silveira
Rubens Coutinho também comentou o perdão concedido a Bolsonaro ao deputado federal Daniel Silveira, (PTB-RJ), condenado pelo colegiado do STF por ameaças a ministros do Supremo e à ordem democratica, lamentando que a medida acirra a polarização no país mas ponderou que, politicamente, foi um ganho de Bolsonaro para com o seu eleitorado.
Saúde em Rondônia
Sobre as denúncias publicadas pelo Na Hora Online e pelo Tudo Rondônia acerca das queixas com o projeto do hospital Heuro e as denúncias no hospital Cosme Damião, Rubens Coutinho lamentou a situação de descaso crônica com a saúde do estado de Rondônia. Lembrou que é um problema que atravessa governos e que, por isso, a população desacreditada considera o baixo nível de qualidade da saúde, saneamento, educação, e os altos níveis de violência – todos os problemas relacionados à ausência do Estado – como “normais”.