Padre é preso em Caldas Novas por suspeita de estupro de garoto do DF
Paraíso das águas quentes e destino procurado por muitos brasilienses, a cidade de Caldas Novas (GO) está estarrecida com a história de um padre preso acusado de estupro de vulnerável. A Polícia Militar local foi acionada nesse sábado (4/6) por um dos mais tradicionais clubes da região. Segundo informações de familiares e testemunhas, um garoto de 15 anos, morador do Distrito Federal e portador de uma deficiência intelectual, teria sido abusado por um homem que se apresentou como padre da cidade de Frutal (MG), vinculado à Arquidiocese de Uberaba (MG).
De acordo com a Polícia Civil de Goiás, o adolescente estava na sauna do clube com o padre e uma terceira pessoa pouco antes do meio-dia. Quando ficaram sozinhos, o homem teria se aproximado do garoto e cometido os abusos. “A vítima contou minuciosamente o que aconteceu”, afirmou a delegada Sabrina Leles, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), que cuida do caso. O garoto não passou por exames de corpo de delito porque não houve conjunção carnal.A delegada disse ao Metrópoles que, segundo depoimento da criança, o padre teria tocado em suas partes íntimas, o beijado na boca, além fazer sexo oral. O fato foi relatado pela criança aos familiares que foram até o local e localizaram o suspeito, com um início de confusão. A direção do hotel conduziu todos a uma sala e de lá foi acionado a Polícia Militar.
Em depoimento, o religioso negou o crime. Teria afirmado que mantém relações homossexuais, mas enfatizou que nunca se envolveu com menores.
À polícia, o padre disse que pertence a uma paróquia subordinada à Arquidiocese de Uberaba (MG), e que estava em Caldas Novas a passeio com outro padre e um amigo. O possível autor do abuso sexual está preso na unidade prisional da cidade.
O homem foi conduzido pelos policiais militares juntamente com a vítima e familiares até a Delegacia de Polícia. Diante das informações do garoto e das evidências, o padre foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável, principalmente pelo fato de o menino ser portador de deficiência intelectual. A pena máxima para este tipo de crime é 15 anos de reclusão.
A delegada disse que o processo segue em segredo de Justiça e que, por isso, o nome do padre e da criança não serão divulgados até o final do inquérito.
Maria Eugênia\Metrópoles