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Governo pagou adiantado milhões de reais e não teve garantias, dizem CGU e PF

As investigações que culminaram com a Operação Dúctil, realizada nesta quarta-feira (10) em Rondônia, foram iniciadas após indícios de fraudes em dispensas de licitação em insumos para o combate a pandemia causada pelo Coronavírus, disse em nota a Controladoria-Geral da União (CGU), que participa das ações em conjunto com a . O objetivo é apurar supostas irregularidades na aquisição, pelo Governo do Estado de Rondônia, de insumos e produtos hospitalares para o enfrentamento do -19.

 

Durante as investigações foram detectadas eventuais fraudes em dispensas de licitação, tais como: indícios de apresentação de atestado de capacidade técnica falso por empresas e a possível atuação em conluio entre empresas e agentes públicos.

Na análise dos processos, os auditores da CGU constataram, ainda, indícios de ausência de representatividade legal do responsável por propostas comerciais e irregularidades de procedimentos na homologação de propostas.

Os valores envolvidos são da ordem de R$ 21 milhões, havendo pagamento adiantado de cerca de R$ 3 milhões, sem a apresentação pelas empresas de garantias suficientes para suprir os riscos porventura causados sobre a não entrega dos produtos.

O Estado de Rondônia já recebeu cerca de R$ 201 milhões repassados pelo SUS em 2020. Desse valor, R$ 71.230.821,54 são especificamente para combate ao Covid-19. A má aplicação desses recursos, em um momento tão delicado como o atual, é extremamente prejudicial para a sociedade, que já está sendo bastante afetada pelos efeitos da pandemia, explica a CGU.

Estão sendo cumpridos na Operação Dúctil 15 mandados de busca e e dois de temporária nos municípios de Porto Velho, , São Miguel do Guaporé, São Bernardo do Campo (SP), Tabapuã (SP), São Caetano do Sul (SP), Santo André (SP) e Manaus (AM).

rondoniagora

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