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Ligado a Ramagem, Rolando Alexandre de Souza é o novo diretor da PF

Nomeação foi publicada no Diário Oficial da União

Nomeação foi publicada no Diário Oficial da União

O presidente Jair nomeou para a direção geral da Polícia Federal, o delegado Rolando Alexandre de Souza, que ocupava cargo de direção na Agência Brasileira de Inteligência – Abin.

O novo chefe da PF é ligado a Alexandre Ramagem — que chegou a ser nomeado por Bolsonaro, mas teve sua posse barrada por Alexandre de Moraes, do STF.

O nome de Rolando não é novidade, e já vinha circulando sua indicação, bancada pelo próprio Alexandre Ramagem há cerca de dois dias.

Ele é o secretário de Planejamento da Abin. “Foi o próprio Ramagem que o levou para integrar sua equipe na agência de inteligência. Quando se preparava para assumir a direção geral da PF, Ramagem também escolheria Souza para integrar o núcleo duro de sua equipe, como diretor de logística”, informa “O Globo”. Ramagem e Souza — que também tem Alexandre no nome — são apontados como carne, unha e cutícula.

“O Globo” afirma, porém, que o desejo de Bolsonaro ainda é emplacar Ramagem na PF: “A ideia de Bolsonaro é que o novo diretor só passe alguns meses no comando do órgão, até que ele consiga encontrar uma forma de emplacar Ramagem de vez no posto, apesar de não haver definição sobre como isso seria feito. Outro problema é que os demais cotados para o cargo não têm mostrado disposição em assumir apenas um mandato-tampão”.

Em Brasília, tanto na Abin quando na PF, comenta-se que Rolando Alexandre Souza é um delegado tão “sério” quanto “competente” e “experimentado”.

A nomeação de Rolando é vista como uma alternativa do presidente para manter a influência de Ramagem, que é próximo à família Bolsonaro, na Polícia Federal – Ramagem foi segurança de Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Segundo pessoas próximas ao presidente, o diretor-geral da Abin tem participado diretamente das decisões sobre o futuro do comando da PF, uma atribuição do da Justiça, André Luiz Mendonça.

Inquéritos
Há uma preocupação com o avanço do inquérito das “Fake News”, que poderia atingir filhos de Jair Bolsonaro e até mesmo que atuam no chamado “gabinete do ódio”. A já identificou empresários bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nas redes sociais, conforme revelou o Estado.

Há ainda outro inquérito aberto por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes para apurar “fatos em tese delituosos” envolvendo a organização de atos antidemocráticos, após Bolsonaro participar de protesto em Brasília convocado nas redes sociais com mensagens contra o STF e o Congresso.

Outra apreensão do presidente é a apuração sobre o Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) que trata de um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Painel Político

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