Câmara aprova mudanças em MP sobre servidores de ex-territórios e vai à sanção de Dilma
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (15) três emendas do Senado à Medida Provisória 660/14, que permite a servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima optarem pelo quadro em extinção de pessoal da União, da mesma forma que os servidores e empregados de Rondônia. A matéria será enviada à sanção.
A edição da MP derivou da Emenda Constitucional 79, de 2014, que estendeu o mesmo direito já existente para o pessoal do antigo território de Rondônia aos dos dois outros ex-territórios.
Uma das novidades no parecer do deputado Silas Câmara (PSD-AM) é a inclusão de todos os aposentados e pensionistas nos quadros em extinção, com obrigação de pagamento pela União, contanto que as aposentadorias ou pensões tenham se originado no período de outubro de 1988 (data de criação dos estados) a outubro de 1993 (data da efetiva instalação dos estados).
O texto também reabre o prazo para opção dos servidores que podem ser beneficiados no ex-território de Rondônia.
A possibilidade de opção é estendida ainda aos servidores da administração indireta desses estados que preencham as condições. A MP original incluía apenas as autarquias e fundações.
Quanto aos policiais civis de Roraima e do Amapá, o texto estende o enquadramento dos que podem migrar para o quadro em extinção àqueles admitidos entre outubro de 1988 e outubro de 1993. A Emenda Constitucional 79 prevê apenas até outubro de 1988.
Grupo tributário
Os deputados aprovaram, por 350 votos a 103, emenda do Senado que reinclui na MP dispositivo que garante aos servidores do grupo de fiscalização tributária dos ex-territórios de Roraima e Amapá igual remuneração recebida pelos auditores-fiscais da Receita Federal.
A educação no Brasil está em 2º, 3º e geralmente em 4º lugar até na transposição. Escrevam o que eu digo: Todos os outros setores, a começar pelos policiais, militares, bombeiros, justiça, etc irão primeiro e com salários bem alto, pelo que estou vendo, e a educação e a saúde, serão provavelmente as últimas beneficiadas e as de menor remuneração. Será que Alguém consegue chegar lá em cima sem passar pela educação e também pela saúde? Existiria deputado, senador, médico, advogado, engenheiro, etc., sem passar pela educação? Porque somos sempre os últimos? E pelo jeito, nem últimos, porque pelo andar da carruagem, não estaremos aqui para contemplarmos este e outros benefícios que tanto merecemos…