Seguem as buscas por cinegrafista da afiliada da Globo em RO; Repórter se emociona
Maríndia Moura falava ao vivo sobre trajetória de colega, quando não conseguiu segurar as lágrimas. Embarcação com cinegrafista virou na sexta-feira (6) em Porto Velho
Maríndia Moura falava ao vivo sobre trajetória de colega, quando não conseguiu segurar as lágrimas. Embarcação com cinegrafista virou na sexta-feira (6) em Porto Velho
A repórter Maríndia Moura, da Rede Amazônica [afiliada da Rede Globo], se emocionou nesta segunda-feira (9) ao falar ao vivo sobre o desaparecimento do cinegrafista Clebson Ribeiro em um naufrágio ocorrido no rio Madeira. Na última sexta-feira (6), um vendaval virou o barco em que estava Clebson e mais duas pessoas. Nenhuma vítima foi localizada.
Maríndia entrou ao vivo no “Jornal de Rondônia 1ª Edição”, direto de Porto Velho, para noticiar o terceiro dia de buscas no Rio Madeira. Ao narrar a trajetória de Clebson, a repórter ficou com a voz embargada.
“É muito difícil falar porque ele era um parceiro. Ele sempre foi muito feliz, contente. Fizemos várias viagens juntos. A gente quer acreditar que haja chances”, afirmou a repórter, não conseguindo segurar as lágrimas.
O caso
O cinegrafista da Rede Amazônica Clebson Ribeiro da Cunha está entre os três desaparecidos após uma embarcação virar no rio Madeira, em Porto Velho, na noite de sexta-feira (6).
Conforme as informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, outras duas pessoas, um homem e a irmã de Clebson, Cleidiane Ribeiro da Cunha – também teriam sumido no mesmo acidente.
As vítimas, ainda segundo os Bombeiros, caíram no rio durante uma tempestade, na região de Portochuelo, área ribeirinha da capital. Um tio de Clebson contou que os ocupantes do barco estavam em um passeio em retornavam ao sítio da família quando sumiram.
Clebson Ribeiro da Cunha entrou na Rede Amazônica em 2009, como motorista, e depois foi promovido para cinegrafia. Ele está afastado da função há mais de um ano por problemas de saúde.
Buscas no rio madeira
Os Bombeiros fazem buscas pelas três vítimas do naufrágio pelo terceiro dia seguido. Além de Clebson, no barco estava a irmã do cinegrafista, Cleidiane Ribeiro da Cunha, e um outro homem, ainda não identificado.
As buscas pelos desaparecidos começaram na manhã de sábado (7) e as equipes retornaram ao local do acidente durante a tarde. Um helicóptero do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) chegou a ser usado na ação de resgate.
Na sequência, um grupo dos Bombeiros tentou retomar as buscas por cinco pontos da região, mas não foi possível. Na manhã deste domingo os trabalhos foram retomados por volta das 7h e encerram no final da tarde. As vítimas ainda não foram localizadas.
O local onde a embarcação afundou fica a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Porto Velho. Uma testemunha viu a embarcação virando na água com as vítimas.
Painel Político com G1