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Transportadores e empresas de grãos se reúnem, mas não chegam a acordo

Paralisação de caminhoneiros em Vilhena, RO, teve início em 5 de fevereiro. CTR não aceitou proposta de empresas para manter valor do frete até abril.

Os transportadores de grãos realizaram nesta quinta-feira (19) uma reunião para tentar, sem sucesso, um acordo sobre o valor do frete com as três empresas de soja de Vilhena(RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. A categoria está parada desde o último dia 5 de fevereiro alegando que o valor pago por quilômetro rodado está defasado há cerca de três anos. Segundo os caminhoneiros, as multinacionais de grãos estão pagando entre R$ 3,60 e R$ 3,88 por quilômetro carregado, mas os custos de manutenção de cada veículo chegam a R$ 4,60.

De acordo com a Cooperativa de Transportes de Rondônia (CTR), na reunião desta quinta, as empresas fizeram a proposta de continuar pagando R$ 3,80 por quilômetro rodado até o mês de abril, quando termina a colheita. Segundo a CTR, 18 caminhoneiros votaram a favor deste acordo, mas 124 transportadores não concordaram e decidiram que a paralisação deve ser mantida.

A cooperativa de transportes estima que cerca de mil transportadores estejam paralisados somente em Vilhena. A maior concentração do grupo foi feita na marginal da BR-364, no município, sentido Cuiabá, mas existem carretas paradas em pátios de postos de combustíveis da cidade. O manifesto pacífico por melhorias do valor do frete também está sendo feito em outras localidades do estado, como Cacoal e Porto Velho.

O G1 entrou em contato com as empresas Amaggi, Bunge e Cargill, com quem os transportadores se reuniram nesta quinta, mas nenhum dos representantes das companhias foi encontrado para falar sobre o assunto.

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