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Agevisa orienta população para evitar criadouros do Aedes Aegypti no período chuvoso em Rondônia

Evitar criadouros e combater o desenvolvimento e disseminação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de várias doenças, entre elas a zika, dengue, chikungunya. Essa é a principal estratégia da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) neste período de chuvas que possibilita o acumulo de água em diferentes recipientes que vão desde as tampas de garrafas, depósitos de lixo, pneus e outros locais que podem se tornar um criadouro do mosquito e depois se transformar num foco.

Segundo a diretora-geral da Agevisa, Arlete Baldez, a primeira providência que a população deve fazer é eliminar os criadouros. “Depois disso, o mosquito fica adulto e mais difícil de ser combatido e vai demandar uma ação de bloqueio de foco com a utilização do inseticida que é uma ação eficaz mais poderia ter sido evitada”, explicou.

De acordo com o Boletim Epidemiológico para Monitoramento da Dengue do período de janeiro a dezembro de 2017, Rondônia registrou uma redução de 60% de casos de dengue notificados com relação ao mesmo período de 2016.

Em 2017 foram notificados 6.226 casos de dengue, sendo que confirmados foram 1.707 casos, sem óbito. Já em 2016 foram notificados 15.079 e confirmados 7.672 casos de dengue com três óbitos.

A diretora da Agevisa assegurou que a ocorrência da dengue está dentro do esperado e que nenhum município está em surto ou com epidemia. Em relação à infestação pelo mosquito ela apontou sete municípios em risco: Buritis, Campo Novo de Rondônia, Cujubim, Espigão do Oeste, Itapuã do Oeste, Nova União e Vilhena e 13 municípios em situação satisfatória e em altera 32 municípios.

Diante dessa situação atividades educativas serão intensificadas e reforçadas no período de chuvas. O estado conta com uma força tarefa para atividades de vigilância, controle e mobilização da população e para apoiar os municípios. São 15 veículos com bombas acopladas de fumacê e todos os municípios receberam bombas costais para bloqueio do foco do mosquito Aedes Aegytpi. Além disso, o Ministério da Saúde manteve o estoque de inseticida para o estado para atender todos os municípios.

Tudo que acumule água é foco de mosquito. Por isso nesta época de chuva siga as orientações abaixo e elimine os criadouros em sua casa:

Mantenha bem tampados tonéis e barris de água;

Lave semanalmente por dentro com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água;

Mantenha a caixa-d’água bem fechada. Coloque também uma tela no ladrão da caixa-d’água;

Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;

Não deixe água acumuladas sobre a laje;

Encha os pratinhos de vasos de plantas com área até a borda, outra opção para os pratinhos de plantas é lavar uma vez por semana;

Troque a água dos vasos de plantas aquáticas e lave-os com escova, água e sabão uma vez por semana;

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Feche bem os sacos de lixo e deixe-os fora do alcance de animais;

Mantenha as garrafas com a boca virada para baixo, evitando o acúmulo de água;

Pneus devem ser acondicionados em locais cobertos;

Faça sempre a manutenção de piscinas ou fontes utilizando os produtos químicos apropriados;

Se o ralo for de abrir e fechar, coloque uma tela fina para impedir o acesso do mosquito à água;

Coloque areia dentro de todos os cacos que possam acumular água;

Não deixe água acumulada em folhas secas e tampas de garrafas;

Os vasos sanitários fora de uso ou de uso eventual devem ser tampados e verificados semanalmente;

Limpe sempre a bandeja do ar-condicionado para evitar o acumulo de água;

Lonas usadas para cobrir objetos ou entulhos devem ser bem esticadas para evitar poças d’água.

Autor / Fonte: Marilza Rocha/Secom

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