Investimento em usinas de Rondônia e do Pará rendeu perda de R$ 47 bilhões ao Brasil, diz gestora
A gestora 3G Radar colocou na ponta do lápis os custos da política energética dos governos anteriores. O resultado aponta a perda de R$ 228 bilhões com erros, desvios e ineficiências no setor. Apenas na Eletrobras, a destruição de valor chegou a R$ 186 bi; a companhia vale hoje R$ 20 bi.
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A maior parte das perdas da Eletrobras, R$ 85 bi, veio da gestão ineficiente na comparação com empresas privadas. Outros R$ 41 bi tiveram origem nas seis distribuidoras controladas por ela no Norte e Nordeste. Subsídios e custos elevados provocaram o problema. “Com o dinheiro perdido, a Eletrobras poderia ter construído uma rede de distribuição totalmente nova no Brasil”, compara o relatório.
Nos investimentos, como nas usinas de Santo Antonio (foto) e Belo Monte, o prejuízo para o país foi estimado em R$ 47 bi. Custos maiores que o previsto, retorno negativo, atrasos e corrupção compõem as perdas. Apenas as construtoras, os políticos e os fornecedores foram beneficiados por esses projetos, escreve o analista. “É a evidência clara de como a Eletrobras foi assaltada”.
Pelo cálculo, a estatal perdeu R$ 20 bi com essas obras. Foi estimado também em R$ 20 bi o impacto da MP 579 de 2012, que forçou a redução de preços com a renovação de concessões.
Autor / Fonte: Marcelo Loureiro / O Globo